Conselheira do Centro de Valorização da Mulher de Goiás, ela completa: “É algo que luto desde 1986. Uma batalha antiga.”
Espaços – Na opinião da presidente do PSDB Mulher, Solange Jurema, cada um desses espaços ajuda a conscientizar as pessoas em relação ao “horror que é a questão da violência doméstica. ”
Solange explica que se trata de um crime diferenciado porque é cometido por pessoas com quem a vítima tem relações de afeto: “Há um componente cultural muito forte.”
Para ela, por isso são fundamentais leis mais fortes e que dêem visibilidade à problemática.
O Estadão revelou ainda que “o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que, entre 2001 e 2011, aconteceram mais de 50 mil feminicídios no Brasil–cerca de 5 mil mortes por ano. O aumento de 2,3 para 4,6 assassinatos por 100 mil mulheres entre 1980 e 2010 colocou o Brasil na sétima posição mundial de assassinatos de mulheres, conforme justificativa para o projeto feita pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher (CPMI).”