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Parlamentares condenam ato e reforçam defesa de liberdade de imprensa

charlie-300x177Tucanos condenaram o ataque sofrido pelo jornal satírico francês Charlie Hebdo,em Paris, na quarta-feira (7), e reforçaram a defesa pelo direito à liberdade de imprensa e de expressão. No Facebook, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), classificou de barbárie o atentado promovido por terroristas islâmicos que matou 12 pessoas e feriu 11.Entre os assassinados, estão oito jornalistas do semanário e dois policiais.

Na mesma rede social, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou que “é inaceitável, sob qualquer justificativa ou sob qualquer bandeira, o assassinato covarde de pessoas em razão do livre exercício de opinião”.

Segundo o deputado Carlos Sampaio (SP), são intoleráveis os atos bárbaros cometidos na capital francesa. “É condenável sob qualquer aspecto e uma afronta à liberdade de expressão, uma das maiores conquistas da humanidade. Nenhum argumento fundamentalista está acima da vida”, declarou o parlamentar no Facebook.

O chocante episódio, disse o deputado Bonifácio de Andrada (MG), deve acirrar a tensão entre facções fundamentalistas islâmicas e movimentos favoráveis ao direito de manifestação ideológica e religiosa. “Forças subversivas do Oriente, guiadas por certas inspirações religiosas, cometem crimes da mais alta gravidade, como esse ocorrido em Paris e que atenta contra a liberdade de imprensa e o direito de as pessoas se manifestarem,” destacou.

O tucano cobrou do governo petista as providências diplomáticas necessárias para apoiar o combate ao terrorismo. “Temos que levar o nosso protesto e o nosso grito contra esse fato que ocorreu e nos preparar para o que está por vir”, disse.

Solidariedade – O deputado Emanuel Fernandes (SP) se juntou à mobilização “Je suis Charlie”, deflagrada pelo povo francês assim que veio a público o ataque terrorista e que contou com a adesão, em poucas horas, da população mundial.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota, por meio do instituto que tem seu nome, de repúdio ao ataque. “O iFHC se junta às manifestações de repúdio ao bárbaro ato terrorista perpetrado contra a redação do jornal satírico Charlie Hebdo. Trata-se de um atentado contra uma das grandes conquistas civilizatórias da humanidade, a liberdade de expressão. Jornalistas foram mortos pelo suposto delito de exercê-la. A hora é de solidariedade entre todos que não estão dispostos a retroceder frente às ameaças do fanatismo religioso.”

*Rede45