Faltando menos de três dias para terminar 2014, o governo petista de Dilma Rousseff aplicou outro duro golpe na população brasileira, especialmente no segmento de baixa renda e, em particular, nos desempregados.
No final do ano, no apagar das luzes de um mandato medíocre, Dilma Rousseff anunciou mudanças na concessão de importantes benefícios sociais que, na prática, significam a perda de conquistas históricas dos trabalhadores, apregoadas e enaltecidas na campanha eleitoral como “luminares” da maneira petista de governar.
Com uma só canetada, o governo Dilma Rousseff atingiu estudantes, pensionistas, servidores públicos, pescadores, e beneficiários do abono salarial e do auxílio doença.
Em relação ao seguro-desemprego, o governo petista foi ainda mais perverso: criou critérios supostamente mais rígidos para barrar um direito do trabalhador desempregado, no momento em que o desemprego no país aumenta de maneira acelerada. Ou seja, teremos mais demitidos e menos benefícios.
Mais uma vez, como os próprios petistas costumavam repetir em seus discursos de oposição, a “classe trabalhadora” vai pagar a conta dos desmandos de um governo incompetente na condução da política econômica – o “esforço” obrigatório trará economia de R$ 18 bilhões ao nefasto governo no ano que vem e garantirá pelo menos 25% da meta do superávit primário de 2015.
Por erros primários em sua política econômica, sequioso por se manter no poder a qualquer custo, o governo petista de Dilma Rousseff gastou em 2014 mais do que podia, não controlou a inflação, segurou as tarifas públicas e reduziu os juros para garantir os votos nas urnas.
Em português claro; cometeu estelionato eleitoral, o maior que o Brasil já conheceu!
O resultado das contas públicas de novembro – divulgado no último dia 29 – mostra o pior desempenho em 17 anos, comprova a incompetência na condução da política econômica e o desmonte do Brasil equilibrado, entregue à administração petista, por Fernando Henrique Cardoso.
No ano, até novembro, o rombo é de exatos R$ 18,7 bilhões, não por coincidência o mesmo valor que o trabalhador, desempregados, estudantes, viúvas e pensionistas em geral vão pagar.
Sem consultar as centrais sindicais, a Presidente da República se contradiz e revela sua verdadeira face, negando o que disse, então candidata, em programa eleitoral com dirigentes sindicais, que não mudaria as leis e benefícios trabalhistas “nem que a vaca tossisse”.
A vaca tossiu, o desempregado pagará a conta e o berro de raiva, será do povo brasileiro.
*Thelma de Oliveira é vice-presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB