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Tucana alerta para “poder paralelo” do Bolsa Família por uso eleitoral do programa

Foto: João Bita/Alepe
Foto: João Bita/Alepe

Foto: João Bita/Alepe

Recife (PE) – Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado, nesta terça-feira (9), a deputada estadual Terezinha Nunes(PSDB) reforçou os riscos do “poder paralelo” que o programa Bolsa Família adquiriu nas eleições, principalmente as presidenciais, como ocorreu na disputa deste ano.

A tucana ressaltou que o uso eleitoral do programa escapa, inclusive, à “influência de governadores e prefeitos, mesmo os mais populares”, principalmente na região Nordeste. Segundo ela, a reeleição da presidente Dilma mostrou isso de forma muito clara.

“As pessoas votaram sem se importar com o que recomendaram os líderes políticos locais e, nos municípios com menos de 20 mil habitantes, onde o Bolsa Família chega a pagar por mês mais que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – única renda que as Prefeituras possuem – não houve campanha clara nem para Dilma, porque não era necessário. Nem para Aécio, porque os prefeitos tinham receio de se confrontar com as pessoas que juravam que o benefício acabaria se o PSDB vencesse a eleição”, lembrou.

Terezinha denunciou a “campanha do terror” que o PT promoveu nessas eleições em torno do Bolsa Família, levando “as pessoas a votarem como gado que vai para o matadouro sem olhar nem para o lado, seguindo fielmente a ordem que vem de Brasília”.

A deputada defendeu a manutenção do Bolsa Família, até que a extrema pobreza seja debelada, mas afirmou que somente com a transformação do programa em Lei é que as pessoas terão a segurança de que ele continuará.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), é autor do PL-448-2013 que incorpora o Bolsa Família Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).

Leia aqui a íntegra do pronunciamento.

Assessoria PSDB-PE