No decorrer desta semana (14 a 18/07) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o número preliminar de mulheres candidatas nas eleições de outubro de 2014.
Ao todo, serão 3.955 mulheres em um universo de 13.642 candidatos em todo o país, cerca de 29% do total, um ponto percentual a menos do que a lei determina ao garantir cota mínima de 30% a um dos gêneros.
Não é o ideal, mas já representa um significativo avanço que as mulheres alcançaram no decorrer dos últimos anos, ainda que em ritmo lento. Afinal, somos a maioria da população e do eleitorado brasileiro e nossa presença nos parlamentos federal, estadual e municipal está aquém dessa superioridade numérica.
Mas o que importa, nesses dias de campanha eleitoral, é constatar que as tucanas se mobilizaram para disputar as eleições em todos os recantos do país.
Ao todo, teremos trezentos e sete candidatas, para disputar uma vice-governadoria; uma vaga no Senado; noventa e duas vagas para a Câmara dos Deputados e duzentas e quinze, para as assembleias legislativas estaduais. É um incrível avanço para nós, tucanas, que nas eleições de 2010 disputamos com apenas cento e cinquenta e oito candidatas.
Com muito trabalho; muita discussão e com a mudança do Estatuto do PSDB, praticamente dobramos o número de candidatas em quatro anos, o que aumenta consideravelmente a possibilidade de eleger mais mulheres sob nossa bandeira partidária. Esse crescimento é resultado dos encontros, seminários e debates preparatórios realizados desde a eleição municipal de 2012, quando também ampliamos nossa presença nos municípios.
Esse trabalho do PSDB-Mulher diferencia o nosso partido dos demais, porque nossas candidatas realmente nos representam, representam nossas ideias e propostas, são tucanas genuínas e identificadas com as lutas femininas.
Ao contrário de outros partidos, não temos “candidatas-laranja”, usadas por algumas agremiações e coligações apenas para preencher o requisito legal. Nossas tucanas são candidatas para valer, para disputar a eleição, apesar das dificuldades que ainda enfrentamos.
Estamos rigorosamente dentro da lei 9.504/97. O PSDB não corre risco de ver suas coligações impugnadas pelo Ministério Público Federal, que promete ser implacável na fiscalização, o que é ótimo para as mulheres candidatas e para toda a sociedade brasileira.
Registradas as candidaturas, a hora agora é de ir à luta; de ir às ruas defender nossas propostas; de eleger tucanas e tucanos e levar nosso presidente Aécio Neves à Presidência da República; com a certeza de que a mulher terá um espaço institucional em seu governo à altura de sua presença na vida brasileira.