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Flávia Cruvinel não brinca em serviço

Foto: Facebook de Flávia Cruvinel
Foto: Facebook de Flávia Cruvinel

Foto: Facebook de Flávia Cruvinel

Brasília (DF) – Flávia Cruvinel começou cedo. Apesar da cara de menina, a moça já participava de movimentos sociais feministas em 1981. Elétrica, animada e extrovertida, Flávia deveria ser vendida em pílulas para deprimidos, é impossível ficar triste ou séria ao lado dela que, entretanto, leva sua participação na política goiana muito a sério. Confira:

PSDB-Mulher: Fale um pouco sobre você e como entrou na política partidária:

Flávia Cruvinel: Em 1981 eu já participava de movimentos sociais feministas e culturais. Na primeira eleição da década de 80, entrei no PDS de Goiás, onde fui presidente da Juventude e coordenadora de campanha por várias vezes.

Em 1991 me filiei ao PSDB e sempre participei das atividades do partido, inclusive da fundação do Secretariado da Mulher. Fui presidente do PSDB-Mulher Goiânia e coordenadora do movimento mulher do governador Marconi Perillo. Hoje sou vice-presidente do PSDB-Mulher de Goiás e faço parte da executiva nacional do Secretariado da Mulher.

PSDB-Mulher: Qual a realidade da política de gênero em sua região?

Flávia Cruvinel: Temos uma grande participação feminina em nosso estado. Em 1987 foi criada em Goiás a 1ª Secretaria da Mulher do Brasil e América Latina, por iniciativa do ex-governador Henrique Santillo, fundador do PSDB.

Somos referência em políticas públicas para mulheres; raça-etnia; LGBT e vítimas de violência. Contamos com 25 delegacias, com centro de referência em atendimento às pessoas em vulnerabilidade e implantaremos ainda esse ano, cinco casas-abrigo. Também nos encarregamos do enfrentamento ao tráfico de pessoas.

PSDB-Mulher: Em sua opinião, quais os principais assuntos de interesse das mulheres goianas?

Flávia Cruvinel: A aplicabilidade da Lei Maria da Penha; o aparelhamento e capacitação para delegacias, visando ao atendimento humanizado. Interessa-nos falar de hospitais de alta complexidade para a mulher; de ônibus só para mulheres; de cursos profissionalizantes e de graduação. Queremos falar também sobre a implantação de creches 24 horas e da equidade de gênero, que garanta o mesmo salário para trabalhos e cargos iguais, e de habitação com qualidade.