Opinião

“A mudança é Aécio. Só Aécio é a mudança”, por Yeda Crusius

10277888_644634658939071_1499259747785669611_n Yeda e o texto - reunião ampliada PSDB Mulher - 13 de maioBrasília (DF) – Nós, do PSDB, sempre ouvimos o povo nas ruas. Foi assim que nascemos, em 1988, “longe das benesses oficiais, perto do pulsar das ruas”. Hoje nas suas manifestações nas ruas, o povo grita por mudanças. O povo quer mudança.

Segura, preservando o,que já se conquistou, conduzindo com coragem para o que se quer conquistar para o povo.

Aécio já mostrou isso. Respeitando sua hora e seu tempo, mudou na Câmara dos Deputados, como presidente. Mudou em Minas, como governador. Está mudando no Senado, conduzindo a oposição na exigência de apuração dos escândalos que não param de chocar o povo brasileiro. Agora vai mudar o Brasil como o povo que ouvimos nas ruas quer. Com valores. Sem violência.

Porque Aécio é mudança: A mudança começou lá nas Diretas Já em 1984, com Tancredo. Ouvimos o povo e fomos o povo nas ruas. Eleito pelas indiretas, Tancredo firmou o compromisso com uma Constituinte. Ela veio. Com ela o PSDB, para evitar os que não queriam as mudanças, as temiam. Com o PSDB nascido na Constituinte veio a mudança-mãe: a Constituição que institutiu finalmente o Estado Democrático de Direito no país. A mudança veio em 1989 com as eleições diretas, continuou com o impeachment de Collor feito sem golpe, quando a corrupção mostrava ser o método no qual o governo se apoiaria. A mudança seguiu com a posse de Itamar dentro das regras constitucionais (vice eleito). Presidente empossado, Itamar chamou a todos que haviam feito e aprovado a Constituição (Estado Democrático de Direito) e atuado no impeachment  de Collor. O PT negou-se, mostrando desde então que queria o poder exclusivo para si, isolando-se para exercer o poder sem respeito à democracia. Criou o Foro de São Paulo – e é o que se vê na América Latina é a agenda do populismo programada no Foro, a da corrupção como prática corriqueira, a das alianças internacionais com países de práticas no mínimo antidemocráticas. Persistimos, e com Itamar foi o cumprimento dos Estatutos da Constituição com políticas públicas inovadoras, foi a Comissão de Combate à Fome e à Miséria que virou o movimento do Betinho, foi o Real, foi a coragem para mudar com as reformas, inclusive com o processo de privatização feita com transparência. Assim conquistamos a confiança do povo e elegemos FHC, e com ele a grande transformação: na inclusão das pessoas, na redução da miséria, na bolsa escola, na Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF disciplinando o bom uso do dinheiro público, na confiança internacional com autonomia interna.

Então já mostramos que portamos a semente da boa mudança. Aécio sempre foi parte ativa dela.

No mundo acompanhamos as grandes mudanças: foi a queda do Muro em 1989, foram os anos 1990 da construção da União Européia e do resgate para todo o mundo dos prejuízos da “década perdida” dos anos 19880, com a instabilidade econômica. Foi o grande sonho da paz. E fizemos juntos com o mundo essas mudanças tendo FHC como líder mundial.

Agora vemos ressurgir no mundo o perigo do retrocesso,  como na Venezuela, com o retrocesso das liberdades e da economia; como na Ucrânia, ressuscitando o fantasma da Guerra Fria e seus horrores; como na Nigéria e o fundamentalismo religioso contra nossas meninas. O retrocesso traz com ele a deterioração das economias e das conquistas sociais como liberdade e democracia,e estimula a violência a partir de cima, com governos eleitos que mostram ter como seu objetivo a simples conquista e manutenção do poder a qualquer preço. A violência vinda de cima, dos donos do poder, dos que se alimentam das benesses oficiais, acaba chegando a todas as células da sociedade, com a perda das referências dos valores, e o estímulo a métodos de quem prepara a guerra.

Porque só Aécio é a mudança: o PSDB foi, e é, a mudança, só ele é a mudança, pois o PSDB propõe (formulador) e agrega, agrega os diferentes num rumo, num projeto claro, transparente, evolutivo. Defendemos as mudanças respeitando a sociedade como ela é, sem a arrogância do “nunca como dantes neste país” cujo objetivo é conquistar o poder, perpetuar-se nele, apropriando-se das suas instituições – com o nefasto  aparelhamento do Estado. Ouvimos e respeitamos o desejo de mudança do povo nas ruas, assumindo a responsabilidade política pela mudança. Sem a violência como método, sem destruir o que já foi conquistado. Preservando e inovando.

Porque a mulher: É evidente hoje em todo o mundo um  “mal estar da civilização”, expressão que retrata o embate entre o primitivo (violência) e os avanços civilizatórios conquistados ao longo dos tempos da democracia, e entre nós não é diferente. Ressurge forte e necessário no processo de mudança o papel da mulher, a portadora do novo seja como filha, estudante, grávida, primeira infância, mãe, cuidadora, educadora, trabalhadora, transgressora, política. Embora ainda seja a mulher a receptora principal da violência, da crescente violência doméstica, crescem também os ataques a grupos discriminados, e a violência tem se disseminado por todos na sociedade, vítimas e agressores. Por isso ainda é urgente a questão das políticas públicas que abarquem todos no enfrentamento da violência, mas em especial as políticas de gêneros:  para prevenir a tendência ao crescimento da violência (mal estar da civilização) e evoluir através de um cultura de paz.

É hora de assumir uma nova geração de políticas, para que seja eficiente o enfrentamento dessa que é uma epidemia na sociedade: a violência.

Responsável e inovador, Aécio é essa mudança, urgente e necessária.

 * Yeda Rorato Crusius – Fundadora e Presidente de Honra do PSDB Mulher

** Versão final do texto lido no encerramento da 1ª reunião ampliada da Executiva do PSDB Mulher Nacional