Opinião

“O Papel da Mulher nesse Ano de Luta”, por Dell Santos

Dell-Santos.jpgNos últimos tempos temos enfatizado que a importância de todos na discussão política é cada vez maior. Nós, mulheres, por exemplo, sempre parecemos menos afeitas a determinados assuntos do que os homens. Até um tempo atrás se constatava, em documentos, escrituras, enfim, que quase todas as vezes em que aparecia a profissão de uma mulher vinha escrito o repisado termo “do lar”.

Aos poucos conseguimos galgar outras posições em sociedade. Ainda hoje há, infelizmente, alguns lugares do mundo em que as mulheres não logram conseguir grandes coisas, como em muitos países muçulmanos, onde elas são impedidas de se alfabetizar por não poder sonhar com muito mais do que cuidar da casa e dos filhos. Em grande parte do mundo, no entanto, esse quadro vem sendo revertido significativamente nos dias correntes, e assuntos antes quase que exclusivos para homens vêm aos poucos sendo partilhados por nós também. Nessa semana, por exemplo, uma das mais importantes cidades do mundo elegeu pela primeira vez uma prefeita mulher: trata-se da nossa querida “Cidade Luz”, a capital francesa, Paris.

Coisas que antes considerávamos assuntos “áridos”, próprios dos homens, como política, futebol, enfim, hoje já fazem parte de nosso universo. Recenseamentos recentes apontam que a mulher é quase sempre maioria, em praticamente todas as cidades, todos os estados, e não apenas no Brasil: a população mundial é inegavelmente feminina em sua maioria, todos os continentes são majoritariamente femininos e raros são os países que não o são.

Não sei se sempre foi assim. Mas sei, isso sim, que antes não tínhamos voz, ao passo que hoje, além de maioria, dispomos da voz com que bradar. E bradamos por respeito, dignidade, tolerância, igualdade de oportunidades. Bradamos por um mundo mais justo e fraterno, pelo reconhecimento de que nossos anseios, por mais peculiares que sejam, em muito coincidem com os dos homens também.

Queremos ter o poder de decidir, para mostrar que a mulher também tem a capacidade de zelar pelo interesse de todos. Se o homem tem consigo o forte espírito do “além-mar” ao passo que nós somos inerentemente imbuídas da noção do “porto seguro”, queremos então mostrar que esse nosso senso da proteção como premissa muito importante também traz ótimos proveitos quando a mulher toma a dianteira nas decisões. Temos o espírito de zelar quase sempre presente: zelamos pelos filhos, amigos, amores que amealhamos ao longo da vida. A mulher, na condução do processo político, é peça-chave para zelar pelo bem estar de toda uma população.

Nós, do PSDB Mulher, estamos empenhadas em zelar por nosso povo, cuidar dele como cuidamos de nossos filhos, impedir que o povo brasileiro siga vítima de descuidos e ingerências como a que quase levou à bancarrota um de nossos maiores patrimônios, nossa querida Petrobras. Como a mãe que não dorme enquanto o filho não chega da noitada, o PSDB Mulher segue em vigília pelo povo brasileiro, vitima da volta do processo inflacionário, dos desmandos políticos, da má prestação de serviços públicos e de tudo aquilo contra o que as ruas vêm clamando. Como a mãe que sai à rua à procura de um filho que não voltou da noitada até às sete da manhã, o PSDB Mulher tem saído às ruas nesse ano fatídico para acordar o povo brasileiro de um estado letárgico no qual esse governo o vem mantendo e para mostrar que não está tudo às mil maravilhas como o próprio povo parece ter demonstrado nas passeatas (elas foram o primeiro indício de um despertar do nosso povo).

O PSDB Mulher engrossa o grito de “Acorda, Brasil”.  Vamos zelar por nossos filhos! Entrem vocês também nessa luta! Não percamos tempo, pois 2014 é o nosso ano!

 

Dell Santos é Coordenadora de Eventos do Secretariado Municipal de Mulheres PSDB-SP e diretora de Eventos Estadual do Tucanafro PSDB-SP.