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“Justiça feita”, por Solange Jurema

Foto e arte: George Gianni

Foto e arte: George Gianni

Ao longo de seu mandato como governadora do Rio Grande do Sul (2006/2010), Yeda Crusius, foi implacavelmente atacada por seus adversários políticos na Assembleia Legislativa, nas ruas pelos sindicatos atrelados, e especialmente pelo Partido dos Trabalhadores, incrustrado em cargos chaves da administração pública federal.

Yeda Crusius fez uma gestão exemplar, zerando o déficit público do Estado que era da ordem de R$ 2 bilhões; fez uma operação YPO do Banrisul, a maior já realizada por um banco estatal até então.

Propôs a reforma da previdência estadual, um novo plano de cargos e carreiras para os professores, enfim, promoveu uma verdadeira revolução administrativa, mudando hábitos e costumes quase seculares nos governos gaúchos.

Com isso, contrariou interesses políticos, sindicais, corporativos e midiáticos. Teve coragem para fazer isso tudo e pagou um preço alto por isso.

Mesmo com uma gestão eficiente para consertar as contas públicas estadual, setores da mídia gaúcha aderiram ao verdadeiro complô que se formou no governo federal, com a manipulação e o uso descabido de informações coletadas pela Polícia Federal, gerida na ocasião pelo atual governador petista.

Com base em uma investigação da Polícia Federal, os adversários históricos de Yeda Crusius e do PSDB montaram outra farsa na Assembleia Legislativa, criando a CPI do Detran, que só serviu para tentar desgastar a imagem e o governo tucano nos pampas.

Durante seis meses as oposições e parte da mídia promoveram, diariamente, um verdadeiro assassinato de reputação do governo Yeda, bem ao estilo autoritário, fascista e mentiroso denunciado pelo ex-secretário nacional do Ministério da justiça, Romeu Tuma Filho.

Pois bem, nessa semana o juiz Loraci Flores de Lima acatou um pedido do Ministério Público Federal e arquivou uma representação criminal movida contra a ex-governadora por não haver “provas, indícios suficientes contra ela no processo”.

O arquivamento demonstra, de forma inquestionável, a inocência de Yeda Crusius, injustamente submetida a um assassinato de reputação dela e de seu governo.

Como diz o ditado popular, a “Justiça tarda, mas não falha”.

Yeda Crusius é honrada, um quadro do partido, uma gestora competente e a Justiça finalmente reconheceu, com a sua decisão, a honorabilidade de nossa ex-presidente e fundadora do PSDB-Mulher.

Longa Vida a Yeda Crusius!