Opinião

“A importância do Plano Real”, artigo de Thelma de Oliveira

Artigo da vice-presidente do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira

George Gianni / PSDBOs recentes números revelados do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o aumento da qualidade e o tempo de vida dos brasileiros e brasileiras nas últimas três décadas nos levam a uma reflexão sobre a realidade econômica do país nesse período.

As duas primeiras décadas abordadas – as dos anos 80 e 90 – foram marcadas por um processo de inflação que impregnou a realidade da vida dos brasileiros, até chegarmos à hiperinflação, com o crescimento de preços mensal batendo na casa dos 90%!!!

E o que mudou essa trágica situação?

O Plano Real, de Fernando Henrique Cardoso, que nos seus mandatos estabilizou a economia brasileira, mudou a cultura da remarcação diária de preços e permitiu a melhoria de qualidade de vida do brasileiro, criando programas sociais. O país, os governos e os cidadãos puderam poupar, planejar e investir naquilo que lhes é essencial.

Portanto – e ninguém pode negar os fatos – a melhoria de qualidade e do padrão de vida dos brasileiros está diretamente relacionada à histórica decisão de um governante tucano que criou, implantou e consolidou um plano econômico que colocou o país e seu povo em outro patamar de vida a trilhar o caminho da estabilidade da moeda.

Hoje, se o IDH mostra que nas duas últimas décadas o país começa a reduzir e a superar seus atrasos seculares no desenvolvimento do povo, isso só foi possível porque houve o Plano Real antes. Sem ele, o país não teria condições de alterar significativamente a vida do brasileiro, como os números demonstram.

Na média, o IDH dos municípios no período 1991/2010 subiu 47,5%, passando de 0,493 para 0,727 e saindo da classificação de “muito baixo” para “alto”, de acordo com os parâmetros do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em 1990, 86% dos municípios brasileiros detinham a classificação de “muito baixo”, percentual que caiu para incríveis 0,6%!

Os dados do IDHM já antecipavam outra notícia positiva para o país em relação à longevidade do nosso povo. Os níveis são considerados “muito alto, de 0,816, bem próximo do ideal, que é de 1.

Já a pesquisa do IBGE revela a expectativa de vida do brasileiro saltou de 62 anos e 5 meses, em 1980, para 73 anos e 9 meses, um crescimento de 11 anos e 4 meses a mais, em todas as regiões do Brasil. Segundo o estudo, ao longo de três décadas a expectativa de vida no país aumentou, anualmente, cerca de 4 meses e 15 dias. Um avanço significativo.

Para as mulheres, uma notícia boa a mais: elas alcançam idades mais avançadas do que os homens – 77,3 anos contra 76,3, um ano a mais de vida.
Todos esses avanços são uma conquista de todos, especialmente do povo brasileiro, amparadas na Constituição-Cidadã de 1988, mas não se pode deixar de registrar que – ao contrário do que dizem os governos petistas – o Brasil não começou em 2003, quando eles assumiram o governo federal.

Até porque, como demonstram os dados comparativos, levantados em análise do nosso Instituto Teotônio Vilela (ITV), fica evidente que no período de Fernando Henrique os indicares são melhores que os dos governos petistas que lhe sucederam.

Mas o que importa é que o Brasil está melhor e tudo, de fato, começou no Plano Real de Fernando Henrique Cardoso. O resto é tentativa vã de enganar o povo.