Opinião

“Presença feminina na vida pública”, por Lu Alckmin

Lu Alckmin foto DivulgacaoAtuar na vida pública por mais de 40 anos me leva a refletir sobre o importante papel que a mulher desempenha neste setor, principalmente quando se dedica ao trabalho social, buscando soluções junto às mais diferentes esferas para conseguir realizar projetos que vão beneficiar a coletividade.

Com base na minha experiência como presidente e voluntária do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo, observo que a sensibilidade e a visão mais humana são características inerentes à mulher e fundamentais neste contato com a população. Por meio do seu trabalho, a mulher que se dedica à vida pública carrega consigo a tarefa de servir, visando sempre oferecer oportunidades para que as pessoas se desenvolvam e conquistem uma melhor qualidade de vida.

A mulher ocupante de um cargo público deve usá-lo para promover transformações significativas na sociedade. E por isso precisamos nos engajar cada vez mais no sentido de pensar políticas públicas que estimulem ações para viabilizar esse crescimento pessoal e profissional. Um exemplo são os projetos da Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social, aos quais tenho me dedicado desde 2011.

São pequenos gestos que mudam completamente a vida das pessoas, em grande parte mulheres, sem escolaridade mínima e nem mesmo uma profissão. Após dois meses de curso, elas resgatam a autoestima e se capacitam, prontas para ocupar um posto no mercado de trabalho ou prestar serviço para empresas sem precisar sair de casa.

Acredito que com o empenho de todas nós, poderemos juntas buscar condições mais igualitárias de direito e oportunidades, para que um número cada vez maior de mulheres melhore suas condições de vida e de suas famílias, para conquistar definitivamente o seu espaço e o merecido reconhecimento de suas qualidades.

Lu Alckmin, Primeira-dama e Presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo