Auditoria interna da Petrobras sobre o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) informa que a estatal comprou equipamentos antes de definir o modelo de negócio e a estrutura de produção da refinaria, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão gasto para evitar a deterioração de aparelhos e unidades sem uso.
A informação completa está em reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (05/01) e pode ser acessada aqui.
De acordo com a reportagem, as apurações indicam que funcionários da Petrobras se disseram alvos de “pressões” das diretorias de Serviços e Abastecimento da estatal, então chefiadas respectivamente por Renato Duque e Paulo Roberto Costa, investigados na operação Lava Jato, para acelerar as aquisições e obras do Comperj.
A apuração também apontou irregularidade na maior contratação citada no relatório, no valor de R$ 3,8 bilhões, feita pela Petrobras sem concorrência pública com o consórcio TUC, formado por um grupo de empreiteiras.
O relatório aponta “evidências no sentido de que os gestores não possuíam, na época da contratação, a segurança necessária no cronograma do Comperj que justificasse a contratação direta”.
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