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Boas ações: Campanha arrecada recursos para reconstrução de aréolas de mulheres vítimas de câncer de mama no RN

Foto: Divulgação/Sociedade Brasileira de Mastologia

Uma campanha online realizada por uma empresa de Natal busca resgatar a autoestima de mulheres vítimas de câncer de mama. A iniciativa vai oferecer de forma gratuita, através da micropigmentação paramédica, a reconstrução de aréolas e mamilos para as mulheres que fizeram mastectomia parcial ou total da mama.

A empresária Priscila Correa, da LookUp Micropigmentação, conta que 30 mulheres serão atendidas graças a contribuições feitas por uma “vaquinha” na internet. O montante necessário é de R$ 4 mil (mais de 30% já foram alcançados).

O Instituto Nacional de Câncer estima que, em 2020, mais de 1.000 mulheres sejam vítimas do câncer de mama no RN.

“Há um tempo atrás eu coloquei esse projeto na minha rede social e recebi muitas mensagens de pessoas me incentivando, querendo participar, querendo contribuir de alguma forma. A princípio vamos atender 30 mulheres, de forma gratuita”, conta Priscila, que também é a responsável pela micropigmentação.

“Montei a empresa por conta de uma necessidade minha de fazer um trabalho onde eu pudesse estar ajudando as pessoas a reconstruir a autoestima, levar um bem-estar. Meu trabalho é voltado para micropigmentação reparadora, que seria para cicatrizes, da mama, estrias”, completa.

De acordo com Renata de Lucca, coordenadora da campanha, o valor arrecadado será utilizado para cobrir os custos dos materiais necessários como pigmentos, materiais descartáveis, agulhas, anestésicos. No mercado da estética, este procedimento custa aproximadamente R$ 800, mas, através desta campanha, será de apenas R$ 133 por mulher, incluindo a sessão de pigmentação e o retorno.

As mulheres interessadas em participar do projeto podem preencher um formulário online ou enviar e-mail para lookup.micro@gmail.com.

Natural de São Paulo, Priscila Correa mora em Natal há 30 anos. Trabalhou com a fabricação e pintura de móveis rústicos, e também foi proprietária de um buffet infantil. Há seis anos, trabalha como fotógrafa, atividade que vai conciliar com a micropigmentação.

“Eu tinha um sonho de fazer um trabalho voluntário e queria que desse um impacto grande na vida de quem eu pudesse atender. Pensando em unir a arte, que eu gosto de desenhar e pintar, e ainda fazer o bem, tudo deu certo com esse meu objetivo”, falou. “Esse meu trabalho voluntário vai sempre existir. Todo mês, vou ter datas específicas para estar realizando esse trabalho na clínica, independente de campanha”, concluiu.