Opinião

“É como em nossa casa: se gastamos mais do que recebemos, logo faltarão recursos

Nos últimos anos, enfrentamos uma profunda crise que reuniu recessão, desemprego, volta da inflação acima dos 10% ao ano e corrupção desenfreada. Tudo isso produziu uma reação gigantesca, com movimentos convocados pelas redes sociais que lotaram as ruas de todo o país. A festa de gastança cobrou seu preço.

“Apenas uma crise, real ou percebida, produz uma mudança real.” A frase do economista Milton Friedman é reveladora e nutre ainda a esperança do avanço e do aprendizado com os erros. A turbulência que atravessamos é um claro exemplo disso: ela provocou um choque de realidade para boa parte de nossa população.

Medidas que eram vistas com resistência – como métodos modernos de gestão, redução de gastos e privatizações – hoje são entendidas. É como em nossa casa: se gastamos mais do que recebemos, logo faltarão recursos e virão o endividamento e a quebra.

*Presidente do PSDB-Mulher, deputada federal pelo Rio Grande do Sul e ex-governadora do estado