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“O Brasil precisa de participação e equilíbrio”, por Solange Jurema

Foto: Tercio Carpello/ASCOM PSDB-AL

Às vésperas das eleições para os diretórios estaduais do partido e dos secretariados estaduais, em 11 de novembro, acredito ser o momento para uma reflexão de todas nós, mulheres. Para mudar e transformar o que nos incomoda, é necessário participar. Do contrário, nossa voz jamais será ouvida. Só participando, vamos avançar no tão desejado equilíbrio na política brasileira.

Pela lei, partidos ou coligações deverá reservar o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Lembro: 30% é o mínimo. O ideal é irmos além. Só no PSDB, somos mais de 40%!

O momento é agora. É hora de buscarmos a união e a parceria e, não a divisão e a divergência. A sociedade está cansada de desvios e falta de luz. Somos nós, mulheres, acostumadas a lidar com tantos desafios diários – da macroeconomia às pendências com escolas, filhos, netos e vizinhos -, que temos condições de apontar caminhos e alternativas para dias melhores.

Nas eleições de 2014, as mulheres corresponderam a 29,7% dos candidatos nas eleições. De um total de cerca de 25 mil candidatos a presidente, governador, senador e deputados federal, estadual e distrital, 7,4 mil eram mulheres. Mas ainda é pouco.

Não basta disputar eleições, mas vencer! É preciso que a nossa voz seja ouvida e atendida. Já deixou de ser um apelo, é uma exigência.

É necessário ir além da participação do PSDB-Mulher, temos de assumir nossos espaços nos diretórios estaduais e municipais. A Convenção Nacional do PSDB será em 9 de dezembro, quando o novo comando do partido vai ser eleito. Só a partir da escolha das novas Executivas nos estados que haverá a influência nas eleições da nova Executiva Nacional.

A escolha da nova Presidência do PSDB-Mulher também será em 9 de dezembro. Pelo Regimento Interno atualizado, o novo Secretariado Nacional do PSDB-Mulher será formada pela indicação dos secretariados estaduais.

Cada estado escolherá 54 titulares e 22 suplentes para compor o secretariado. Das 54 eleitas, 19 farão parte da Coordenação Executiva que indicará três mulheres  – duas  titulares e uma suplente – para a compor o secretariado nacional.

*Presidente nacional do PSDB Mulher e ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas Públicas para Mulheres no governo Fernando Henrique Cardoso