Com quase duas décadas de existência, não faltam histórias ao PSDB-Mulher. Cinco presidentes passaram por ele – Yeda Crusius, Marisa Serrano, Maria de Lourdes Abadia, Thelma de Oliveira e, atualmente, está sob o comando de Solange Jurema. Para elas, os desafios ainda são muitos e há um longo caminho a percorrer. Cada uma aponta barreiras distintas que precisam ser ultrapassadas.
Fundadora do PSDB-Mulher, a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS) teme uma volta ao passado. “[Infelizmente] há uma tendência [negativa] não só no Brasil, mas no mundo”, acrescentou.
Atual conselheira do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul, Marisa Serrano disse que é necessária maior participação das mulheres na política nacional no esforço para reduzir a desigualdade de gênero que existe no país.
“Fico feliz em saber que o PSDB-Mulher conta hoje com mais colaboradores e que tem realizado muito agregando simpatizantes e filiadas em prol do empoderamento feminino na política”, afirmou Marisa Serrano.
Para a ex-vice-governadora do Distrito Federal Maria de Lourdes Abadia, o caminho para avançar é por meio da informação. “Só assim poderemos aprofundar os debates, incluir temas e buscar alternativas”, sugeriu.
Prefeita da Chapada dos Guimarães (MT), Thelma Pimentel Figueiredo de Oliveira concorda com a busca de informações e sugere ainda o aperfeiçoamento e a compreensão do que o PSDB representa para o país e a sociedade.
“Eu entendo que o PSDB neste momento tenha que corrigir os erros e fortalecer a participação dos diversos segmentos. É uma missão importantíssima”, afirmou Thelma de Oliveira.
Atual presidente do PSDB-Mulher, Solange Jurema, defende a unidade e o esforço conjunto para a ampliação de espaços no cenário político nacional. “Nossa luta é permanente e contínua. É preciso pensar em propostas concretas, ainda há redutos de resistências à presença das mulheres, precisamos resistir e avançar”, ressaltou ela.