Nos últimos dias, nos deparamos com a notícia nos veículos de comunicação, de que um renomado ator de grande emissora carioca de televisão, foi afastado de suas funções por assédio sexual a uma colega de trabalho.O caso, é um dos tantos que acontecem diariamente, mas por um motivo ou outro, acabam passado despercebidos. De acordo com estatísticas, mais de 90% das vítimas de violência não denunciam o agressor ou procuram qualquer tipo de ajuda.
Precisamos nos envolver, para que sejam criadas políticas públicas que efetivem a segurança da mulher, seja em que instância for. Os dados são alarmantes no que diz respeito a violência contra a mulher. 1 em cada 3 mulheres no mundo, já sofreram abuso sexual; No Brasil a cada 12 minutos, uma mulher é estuprada, e estamos entre os 5 países onde mais se mata mulheres. Assustador, não é mesmo?
O assédio sexual é, infelizmente, apenas uma das várias formas de violência sofridas pelas mulheres no dia a dia. Ainda existem violência simbólica, física, patrimonial e psicológica. Até quando vamos permitir que esse tipo de situação aconteça?
Na Câmara, enquanto Vereadora de Vitória, apresento ao longo do meu trabalho, uma série de propostas em defesa da mulher, por entender que, na condição de única Vereadora da Cidade, sou a porta-voz das mulheres no legislativo Municipal da Capital Capixaba, não para afirmar que somos melhores, ou assumir a posição de frágeis ou coitadinhas perante a sociedade, muito pelo contrário. Sabemos que historicamente, sempre fomos tratadas de forma desigual, tendo que viver a sombra de algum homem.
Enquanto Presidente Estadual do PSDB Mulher do Espírito Santo, tenho me empenhado em escrever uma nova história na política, mostrando a importância da participação da mulher, não apenas nos espaços de poder, mas também, efetivamente, nos espaços de decisão.