Na campanha eleitoral mais curta da história, o corpo a corpo com o eleitor faz toda a diferença na hora de divulgar propostas e atrair votos. Para atingir mais pessoas nesta reta final do 1º turno – a votação acontece neste domingo, 2 de outubro, a candidata Rose Modesto, da Coligação Juntos Por Campo Grande (PSDB-PR-PDT-PSB-PRB-PSL-SD), conta com uma estratégia ousada. Durante esta semana, a meta é percorrer todos os bairros da cidade, visitar todas as ruas e abordar o maior número possível de residências e comércios. “Vamos cobrir 95% do município até amanhã”, afirma Carlos Alberto de Assis, um dos coordenadores da campanha de Rose. Na quinta-feira, dando continuidade ao mutirão, haverá ações na região central. “A intenção é fazer com que todas as pessoas possam ao menos conhecer alguma proposta da Rose”, enfatiza.
Para atingir o objetivo, a campanha conta com pessoas contratadas e também voluntários. A cidade foi dividida em duas regiões: norte e sul. O norte engloba região Prosa, Segredo e Imbirussu. O sul traz a região Lagoa, Anhanduizinho e Bandeira. As equipes receberam mapeamentos para percorrerem todas as ruas de cada bairro, sem perder tempo.
“Além disso, temos folhetos específicos para cada região”, revela Carlos Alberto. “Então, os moradores da região Segredo, por exemplo, recebem um material exclusivo, destacando os problemas e as propostas de solução para aquela área”. O objetivo é mostrar que a administração de Rose irá atender todos os bairros da Capital, sem menosprezar nenhuma região.
Nesta reta final, Rose deve continuar trabalhando até o último momento. Carlos Alberto lembra que a candidata começou sua campanha no primeiro minuto do dia 16 de agosto. Agora, ela deve finalizar os trabalhos às 23h59 desta sexta-feira. “Esta é uma campanha de chão, de rua, e Rose vai trabalhar até o último segundo. O resultado está sendo positivo, conseguimos contagiar as pessoas nas ruas, e Rose só cresce nas pesquisas”, avalia o coordenador.
CAMPANHA CRIATIVA
Para driblar as dificuldades financeiras e restrições da Justiça Eleitoral, foram utilizados métodos criativos, como as mochilas com caixas de som usadas para tocar o jingle de campanha. Os acessórios viraram “febre” entre as equipes de trabalho. Além disso, os jingles de Rose ganharam versões em diversos gêneros – sertanejo, funk, pagode, axé – para atingir diferentes faixas etárias e classes sociais.