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Desemprego no país tem leve melhora após Dilma, mas ainda é preocupante

140926-mercado-trabalho-desemprego (1)O quadro do desemprego no Brasil teve uma leve melhora após a saída de Dilma Rouseff da Presidência da República, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O órgão constatou que o saldo líquido entre admissões e desligamentos foi de 33 mil vagas perdidas em agosto, o que equivale a cerca de um terço das 94 mil vagas extintas em julho, mas ainda está longe da plena recuperação.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais mostram que a desaceleração da economia já vinha tendo impacto no mercado de trabalho desde 2014, como revela reportagem do Valor Econômico desta terça-feira (27). Mas a crise chegou mesmo no ano passado, que ficará marcado como o ano de maior corte de vagas de trabalho desde 1985, com a perda de mais de 1 milhão e meio de postos de trabalho.

Os setores mais afetados são os do comércio, com 41% dos postos fechados, da construção, com 25%; e serviços, também 25% – numa das piores heranças deixadas pelo governo da petista. Em quarto lugar vem o departamento de  indústria, com 22,4% de queda.

O deputado federal Nelson Padovani (PSDB-PR) defende uma reforma trabalhista para recuperar os empregos no país. “Primeiro, eu acho que nós temos que procurar projetos que realmente tragam resgate ao emprego para o brasileiro. Enquanto não tivermos uma reforma trabalhista, vai ser difícil. Essa reforma trabalhista deverá vir urgente para que possamos trazer de volta os trabalhadores para as indústria, para as fábricas, a agricultura. Tem condições sim de dar emprego, mas desde que mudem a legislação trabalhista.”

Para o deputado Nelson Padovani, ainda existe uma sensação de desconfiança por parte do empregador e o país deve demorar para se recuperar dos efeitos do desemprego.

“O empresário hoje tem medo de contratar funcionários. Nós temos hoje milhares de ações trabalhistas que os outros países não têm. Nós temos que entender e provar para os trabalhadores que a reforma trabalhista é a solução para isso.”

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do Valor Econômico.