A deputada federal e presidente estadual do PSDB em Santa Catarina, Geovania de Sá, participou, nesta quarta-feira (27/01), de uma entrevista à CBN Vale do Iguaçu. Acompanhada do prefeito de Porto União, Eliseu Mibach, ela tratou desde o espaço da mulher na política até a vacinação contra o coronavírus e a sua politização. A tucana pretende concorrer à reeleição para o comando do partido em Santa Catarina em 2021.
Quando questionada sobre a abertura que há para as mulheres na política, ela afirmou que qualquer mulher que queira se envolver e participar tem espaço. “Nós precisamos de mais mulheres na política. Percorremos o estado para estar nos municípios capacitando essas mulheres, seja para fazer parte da administração pública, como secretária, como diretora, ou mesmo como uma funcionária que vem aí desenvolver a parte técnica, mas também na vida pública, porque sabemos que somos mais de 50% da população, porém ainda uma minoria nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional”.
“Hoje, nós já somos em quase 15%, mas precisamos avançar, precisamos ocupar esses espaços. Porque? Queremos estar à frente dos homens? Não, não é esse o objetivo. Na minha visão, nós precisamos estar ao lado, discutindo políticas públicas com igualdade. É isso que nós queremos”.
Quanto às principais bandeiras defendidas pelas mulheres, ela ressaltou a necessidade de se combater a violência, principalmente doméstica. “Nós hoje precisamos, por mais que tenhamos avançado na Lei Maria da Penha, defender e buscar minimizar e quem sabe um dia, um sonho meu, neutralizar a questão da violência. Vimos principalmente na pandemia esse crescimento. Nós precisamos estar tratando políticas públicas que venham minimizar, que possamos reduzir esses indicadores, que são absurdos”.
A deputada federal também falou sobre a vacinação contra o coronavírus e afirmou que a vida deve está em primeiro lugar, que a ciência deve prevalecer.
“Tivemos uma pandemia que atingiu a humanidade, e nós não podemos partidarizar ou politizar essa situação de pandemia, temos de estar unidos”, alertou. “Não importa se a vacina é x ou y e de onde ela vem; o que queremos é uma vacina testada e respeitando a ciência. O que realmente for aprovado, vamos aplicar”.
Com informações da CBN Vale do Iguaçu