Artigo do presidente do Instituto Teotônio Vilela, José Aníbal, publicado no Blog do Noblat
Nesta Brasília em transe, é frequente a referência ao salve-se quem puder, cada um por si e coisas do gênero, para caracterizar o ambiente de xepa, bem ao gosto do lulopetismo. Para surpresa da jararaca, seus apelos não colhem mais os retornos esperados. Já estão queimando papéis. Após o voto pró-impeachment na Comissão, o plenário da Câmara certamente vai aprovar o afastamento de Dilma. É a vontade da grande maioria dos brasileiros que não vão arredar o pé enquanto Dilma e o petismo não forem constitucionalmente apeados do poder. Seus sucessivos golpes nas esperanças, os estelionatos nas expectativas, associados à completa incompetência e generalizada corrupção, enojam a sociedade!
Pensar o dia de amanhã tem uma centralidade: a recuperação do emprego, da renda e da autoestima dos brasileiros. Desafios que não são pequenos diante da dramática herança de completo descalabro e descrédito da gestão e dos recursos públicos. A mobilização contínua da população ao longo de um ano e meio, em inéditas manifestações, deverá ser a principal base de apoio de um novo governo para recuperar a credibilidade, atrair investimentos, sair da recessão. Serão necessários fortes ajustes no gordo e corrupto setor público assaltado pelo lulopetismo. Os brasileiros mais pobres, duramente atingidos pela desorganização da economia, deverão ser poupados de qualquer sacrifício adicional. Ao contrário, a recuperação de políticas públicas das quais a população mais carente tanto depende, como saúde, educação e programas sociais, deverá ter prioridade.
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