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The Economist: Igualdade de gênero faz bem à economia

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O ESTADO DE S. PAULO

24 Agosto 2015

Estudo, que teve como base a América Latina, aponta que a igualdade de gênero faz bem ao crescimento econômico

O sexismo não é só errado. Também custa caro. A América Latina fez avanços na introdução das mulheres na força de trabalho. Mas a taxa de participação delas ainda é muito menor que a dos homens. Se o desequilíbrio fosse corrigido, o PIB per capita da região seria 16% maior, calculam David Cuberes, da Universidade Clark, em Massachusetts, e Marc Teignier, da Universidade de Barcelona.

Em novo artigo, os dois economistas também examinam os efeitos econômicos da diferença entre as taxas de homens e mulheres que comandam empresas. As mulheres latino-americanas são relativamente empreendedoras.

O efeito do desequilíbrio entre o empreendedorismo masculino e feminino é menor na região do que, por exemplo, nos Estados Unidos. Ainda assim, se ele fosse eliminado, sustentam Cuberes e Teignier, o PIB per capita latino-americano seria 4,7% maior.

Participação. As taxas de participação na força de trabalho variam muito. No México, que é a segunda maior economia da América Latina, e no Chile, uma das mais avançadas, há proporcionalmente muito menos mulheres trabalhando do que homens. Embora ambos pertençam à OCDE, um clube de países ricos, estão sacrificando muito mais de seu PIB do que a Bolívia, que é um país mais pobre.

É em alguns países africanos pobres, onde homens e mulheres trabalham fora de casa quase na mesma proporção (em geral, dedicando-se a atividades agrícolas esgotantes, fazendo uso exclusivo de técnicas manuais) que se verificam as menores diferenças nas taxas de participação na força de trabalho.

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