*Veiculado em www.radiofandango.com.br na edição desta segunda-feira (25)
Embora representem mais da metade da população no país, e do eleitorado, as brasileiras ainda são minoria em cargos eletivos. O Brasil comandado por uma mulher há mais de quatro anos, amarga uma das piores colocações no ranking mundial de presença feminina no Parlamento.
Boletim da União Interparlamentar (UIP), divulgado em janeiro deste ano, aponta que o Brasil está na 116ª posição em uma lista de 190 países. Na Assembleia Legislativa do RS nove mulheres ocupam 16,3% das 55 vagas. Na Câmara, 51 deputadas representam 9,9% das cadeiras. No Senado, elas representam 13% dos 81 parlamentares, são 12 senadoras em exercício.
“O Brasil subiu dez posições em relação ao mesmo levantamento feito em 2014. Mesmo assim ainda temos muito a avançar, a igualdade de gêneros no nosso Congresso é muito inferior da registrada em países vizinhos. A Bolívia é a segunda colocada na pesquisa. A Argentina ocupa o 22º lugar. Ruanda, onde 63% do Parlamento é formado por mulheres, lidera a lista”, enfatiza a deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB/RS).
A parlamentar que é líder do PSDB na Assembleia Legislativa do RS lamenta que no Estado o número de mulheres no parlamento não foi ampliado. “A cota de 30% de candidaturas femininas, vigente na legislação eleitoral desde 1995, não tem sido suficiente para que as mulheres sejam mais presentes nos cargos eletivos. Por isto defendo que 30% das vagas nos parlamentos sejam garantidas as mulheres. Todos os países que possuem os melhores índices de igualdade entre homens e mulheres, como a Suécia e a Dinamarca, já tiveram políticas de cotas”, salienta a deputada.
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