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Mariana Carvalho defende construção de Hospital de Campanha em Rondônia

A Comissão Externa de Enfrentamento ao Coronavírus se reuniu com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quarta-feira (15), para discutir medidas ligadas a pessoas com deficiência, a falta de EPIs (equipamentos de proteção individual, como máscaras e capotes) e a dificuldade de testagem no Brasil, que pode levar à subnotificação de casos. Na ocasião, a deputada federal Mariana Carvalho (RO) aproveitou para reforçar a necessidade de construção de um hospital de campanha no estado de Rondônia para atender pacientes com Covid-19. A parlamentar destacou que estados da Região Sudeste têm mais estrutura que a Região Norte e ainda assim estão sofrendo com o aumento do número de casos da doença.

“Na nossa região, a situação é ainda mais difícil, por isso, precisamos nos adiantar e fazer com que essa estrutura seja erguida o quanto antes”, afirmou a deputada, ao lembrar que Amazonas e Amapá são os estados com o maior número de casos proporcionalmente ao tamanho da população.

A deputada já havia realizado contato nos ministérios da Saúde e da Infraestrutura em busca de viabilizar o Hospital em Rondônia.

O governo federal está construindo um hospital em Goiás que contará com 200 leitos adaptáveis para unidades semi-intensivas e vai atender pacientes do estado e do Distrito Federal.

Outras medidas

Antes da reunião com o ministro, o colegiado debateu os projetos que serão encaminhados ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para inclusão na pauta do plenário. Entre as propostas para votação em regime de urgência no plenário, estão a que isenta de impostos, durante o período do estado de emergência, materiais como máscaras, luvas, toucas cirúrgicas e outros equipamentos de proteção individual (EPIs), e a que retira o prazo mínimo para a concessão do seguro desemprego aos profissionais contratados temporariamente para trabalhar no combate ao coronavírus. Atualmente, a legislação estabelece um prazo mínimo de seis meses de contrato assinado para que a pessoa tenha direito ao seguro. O projeto elimina esse prazo, com o argumento de que muitos profissionais estão sendo contratados para trabalhar por um período inferior e ficam sem o benefício ao final do período.

Com informações da Agência Câmara