Dezenas de mulheres lotaram a Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis (RS), nesta segunda-feira (11), para manifestar apoio à iniciativa da vereadora tucana Kátia Zummach de propor a instalação de faixas no seu município com orientações sobre canais de denúncias em casos de violência doméstica contra a mulher.
As manifestantes também repudiaram o posicionamento machista do vereador Cláudio Gottschalk (PDT), que diante da proposta da vereadora, única mulher no legislativo municipal, insinuou que esse tipo de violência não atinge “mulher decente” ou “que se preste” e que o estímulo às denúncias de violência ficaria “até feio” nas ruas do município.
Segundo a 1ª secretária do PSDB-Mulher Nacional, Angela Sarquiz (RS), presente na manifestação junto com a presidente do PSDB-Mulher de Porto Alegre, Lúcia Reis e demais tucanas, os vereadores desconheciam a realidade no município em relação a Violência Contra mulheres.
“Todos estavam atentos ao ouvir a Secretária da Saúde Municipal, psicóloga Andrea Siqueira Frota, no relato da violência na cidade. Só em 2019 já ocorreram 8 denúncia de violência doméstica no munícipio”, disse.
Apoio do PSDB-Mulher Nacional
O PSDB-Mulher Nacional, sob o comando de Yeda Crusius (RS), divulgou nota de apoio à vereadora Kátia Zymmach nesta segunda-feira (11). No texto, além do apoio incondicional do secretariado, Yeda deixa claro o repúdio à cultura machista que infelizmente ainda existe na política brasileira.
Confira abaixo a íntegra da nota publicada pelo PSDB-Mulher
Nota de apoio do PSDB-Mulher à vereadora Kátia Zymmach
O PSDB-Mulher Nacional, presidido por Yeda Cruisus (RS), vem a público manifestar seu apoio incondicional à iniciativa da nossa vereadora Kátia Zummach (PSDB) em Nova Petrópolis (RS) de propor a instalação de faixas no seu município com orientações sobre canais de denúncias em casos de violência doméstica contra a mulher.
Aproveitamos também para repudiar com veemência a reação machista do vereador Cláudio Gottschalk (PDT) diante da proposta da nossa companheira tucana, insinuando que esse tipo de violência não atinge “mulher decente” ou “que se preste” e que o estímulo às denúncias de violência ficaria “até feio” nas ruas do município.
Esse tipo de comportamento e postura só reforça a necessidade de que nós, mulheres, precisamos ampliar nosso espaço dentro da política brasileira.
Chega de intermediários para defender nossos interesses nos Parlamentos!
Sigamos o exemplo da Argentina, onde o governo Macri aproveitou o último Dia Internacional da Mulher para regulamentar a paridade de gênero para o Congresso, elevando de 30% para 50% a cota destinada às mulheres no Parlamento.
Brasília, 11 de março de 2019
Yeda Crusius
Presidente Nacional do PSDB-Mulher