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Coordenadora de Relações Internacionais do PSDB-Mulher teme guerra civil na Venezuela

A Coordenadora de Relações Internacionais do PSDB-Mulher, Sebastiana Azevedo (RJ), teme a probabilidade de acontecer uma guerra civil na Venezuela. Além de uma crise econômica sem precedentes, que tem feito milhares de venezuelanos a deixar o país, a Venezuela agora vem enfrentando uma onda de protestos contra o governo de Nicolás Maduro, atendendo à convocação do deputado federal e presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó. Mais de 20 países, entre eles o Brasil, já reconheceram Guaidó como novo presidente venezuelano, após a constatação que as últimas eleições foram fraudadas por Maduro.

“Eu abomino a ideia da guerra civil. O Brasil tem que trabalhar como mediador e incentivar a solução pacífica dos conflitos. Nós sempre fomos parceiros da Venezuela e torcemos para que a paz volte a reinar para o povo venezuelano”, disse.

Segundo reportagem de O Globo, Nicolás Maduro deve lutar para se sustentar no poder e ainda recebeu o suporte da Rússia, que embora tenha declarado que não pretende intervir no conflito interno da Venezuela, já começou a armar o regime. A oposição segue liderada por civis contrários a um conflito e tem pedido ajuda aos EUA. Apesar de os americanos não terem a intenção de uma intervenção militar, há membros no governo de Donald Trump que simpatizam com esta ideia.

“Eu torço muito para que aconteça uma nova eleição e que o povo venezuelano possa ser governado pelo líder que ela escolher. O governo que está como interino e que está tentando contornar a situação não vai conseguir ficar muito tempo no comando se não acontecer um novo pleito”, acrescentou.

Ainda de acordo com o jornal, há cinco cenários possíveis para a situação no país vizinho: 1) transição para a democracia; 2) militares assumem o poder; 3) Maduro permanece; 4) governos paralelos e 5) guerra civil. O atual cenário é de “governos paralelos”.

“Desses cenários o único que não pode acontecer é a guerra. Eu sou a favor de o Brasil se aliar aos Estados Unidos na tentativa de evitar uma intervenção bélica no pais. Muitas pessoas já morreram. A Venezuela chegou ao fundo do poço e eu jamais poderia imaginar que a situação pudesse chegar neste nível. É preciso que o planeta se uma para buscar a paz”, concluiu.

Reportagem Tainã Gomes de Matos com informações de O Globo