A deputada eleita Rose Modesto (MS) tem uma história de luta em prol da educação, pelo empoderamento feminino e fortalecimento da economia como base para a criação de emprego e geração de renda. Em entrevista ao Diário Tucano, ela disse que são bandeiras pelas quais trabalha desde o início de sua vida pública – como vereadora na capital Campo Grande, vice-governadora do estado (2014/2018) e, a partir de 2019, deputada federal.
A estas bandeiras ela vai agregar ações em favor do agronegócio, setor responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. “Pretendo trabalhar em defesa destes grandes homens e mulheres do setor produtivo que têm nos dado a oportunidade de ser um estado forte, pujante, e de contribuir com a economia do Brasil”, disse. O agronegócio é considerado o motor da economia sul-mato-grossense: 5º maior produtor de grãos, 4º na produção de milho e 3º no abate de gado, além de extensas áreas de reflorestamento e de pastagens.
Rose Modesto acredita que a Educação será mesmo a grande e imediata pauta para o próximo ano. “Sou fruto do que a Educação fez na minha vida, então quero ter um papel muito importante nessa área”, afirmou. Filha de mãe doméstica e pai servente de pedreiro, ela relata ser professora de formação. A política chegou mais tarde “com sentimento que nasceu primeiro no coração do povo”, relata.
Para ela, a atuação como vice-governadora, próxima da população, tendo o compromisso de atender as demandas e dar respostas, mesmo para questões não atendidas, resultou em votação expressiva: 120.901 votos distribuídos em todo o Estado. Ao lado do governador reeleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), ela avalia ter dado sua contribuição.
E se compromete a seguir buscando o fortalecimento econômico do Estado a fim de vencer uma das questões mais desafiadoras em todo o país: a segurança pública. O Mato Grosso do Sul tem o agravante de se localizar na fronteira com o Paraguai e Bolívia. “O governo federal tem o compromisso de estar mais presente nas fronteiras”, reiterou.
Reeleição
Na avaliação de Rose Modesto, a reeleição de Reinaldo Azambuja se deve à credibilidade que ele obteve com a população. Logo depois de assumir o governo, em 2014, Azambuja adotou medidas consideradas impopulares, a exemplo da definição de um teto de gastos, o ajuste da máquina administrativa (com 10 secretarias, a menor do país) e a reforma da previdência dos servidores.
Ao final da gestão, mesmo administrando o Estado num período de recessão econômica e grande desemprego, os índices foram positivos – o Estado é o terceiro na geração de emprego, quinto estado mais competitivo do país e o segundo mais seguro para se viver.
*Do PSDB na Câmara