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Número de mães adolescentes cai, revela estudo sobre casamentos, nascimentos e mortes no Brasil

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O número de adolescentes mães no Brasil reduziu mais de 24% em 10 anos, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)  das Estatísticas do Registro Civil, que reuniu dados de nascimentos, mortes, matrimônios e divórcios no país.

No ano passado, foram realizados cerca de 476 mil partos em meninas de 15 a 19 anos. Em 2007, esse número foi de 630 mil. Em contrapartida, foram realizados 1 milhão de partos em mulheres com mais de 30 anos em 2017. Crescimento de 34% em relação a 2007, quando ocorreram 763 mil nascimentos.

Também foi observado o aumento de casamentos homoafetivos, que cresceram 10% de 2016 para 2017. O Centro-Oeste foi a região de maior aumento, 13,8%, e a Nordeste a menor, com 1%. O número mais expressivo é de mulheres (15,2%), grupo que representa 57,5% dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.

Já o total de matrimônios caiu 2%, e além de serem menos frequentes, ainda duram menos. A média de tempo entre a data do casamento e da separação em 2017 foi de 14 anos, em 2007, esse tempo era de 17 anos. Houve alta de 8% entre 2016 e 2017 na quantidade de divórcios no Brasil.

Sobre estatísticas populacionais, a pesquisa mostrou que cresceu 2,6% o número de nascimentos no ano passado. Apesar disso, houve menos nascimentos do que em 2015. A quantidade de óbitos aumentou 23,5% em comparação com 2007. É previsto crescimento cada vez mais lento da população, segundo o IBGE. A previsão é que comece a reduzir o número de brasileiros a partir de 2050, quando seremos aproximadamente 233 milhões de pessoas.

*Com informações da Folha de S.Paulo