Notícias

Cybelle Tristão afirma que é preciso continuar lutando para alcançar a paridade homem-mulher no Brasil

A presidente do PSDB-Mulher de Goiás e vereadora em Aparecida de Goiânia, a delegada Cybelle Tristão, elogiou a iniciativa do presidente da França, Emmanuel Macron, nesta terça-feira (16), de retomar a paridade de gênero na composição de de sua equipe de governo, incluindo a formação do novo Ministério do Interior, que controla a polícia e tem relação direta com o Ministério Público e a Justiça. Com isso, ele mantém o equilíbrio que marca sua gestão e cumpre os compromissos firmados durante a campanha.

Em pronunciamento, Macron justificou as mudanças em sua equipe ministerial e seu empenho para garantir a paridade de gêneros como o melhor caminho para a busca da eficiência e da performance do governo francês.

“Eu admiro o Macron por cumprir as promessas que fez durante a campanha. Ainda estamos longe dessa paridade aqui no Brasil. Infelizmente, vai ser preciso muito trabalho e dedicação para chegarmos lá”, avaliou a vereadora goiana.

Para a tucana, a paridade entre homens e mulheres só será possível quando os partidos políticos tiverem o compromisso com a causa e iniciarem um trabalho de preparação das mulheres para que elas tenham melhores condições de se elegerem.

“As siglas têm que investir em mais cursos de capacitação e também começar a nomear mulheres para cargos de destaque dentro dos próprios partidos. Acredito que a mudança deve começar dentro da própria casa”, acrescentou.

Cybelle Tristão ressaltou o trabalho que já vem sendo feito pelo PSDB-Mulher em prol da igualdade de gênero. Na sua opinião, esse tipo de iniciativa estimular a participação feminina nas eleições de eleições de 2020 deve começar o quanto antes.

“Este ano fomos pegas de surpresa com os recursos dos 30% do Fundo Eleitoral e não tivemos tempo hábil para um melhor planejamento. Para 2020, é preciso começar já a pensar em novos critérios de distribuição e em cursos preparatórios para essas mulheres que pretendem concorrer a um cargo eletivo”, concluiu.

Reportagem Tainã Gomes de Matos