Pesquisa do Ibope no Rio de Janeiro, apontou que 85% dos eleitores acreditam que as ‘fake news’ influenciam os resultados das eleições. Presidente do PSDB-Mulher de Santa Catarina, Anna Carolina Cristofolini, compartilha da mesma opinião.
“Influencia sim, eu já fui vítima várias vezes. A gente tem que reforçar perante o eleitorado não apenas as nossas propostas, mas também a pessoa que a gente é, nossas raízes, nossos ideais, nossa família, o trabalho que já foi apresentado. Para que, quando as pessoas se depararem com essas mentiras, elas se sintam instigadas a investigar se é verdade ou não, porque elas já conhecem as propostas da pessoa, a forma que ela atua”, observa.
Apesar da pesquisa mostrar que esse é um tema de interesse da população, poucos procuram encontrar a verdade dos fatos: 25% dos entrevistados disseram que “as vezes” checam as informações, 12% “raramente” fazem isso e 21% declararam que “nunca” averiguam se a notícia é verdadeira.
Marcelo Alves, doutorando em Comunicação pela UFF, disse para o jornal o GLOBO, que esse é um assunto que está em alta no momento, mas ainda pouco se sabe sobre o real efeito das ‘fake news’ em eleições. Segundo ele, nota-se um fenômeno chamado ‘fenômeno da terceira pessoa’, em que grande parte das pessoas acreditam existir a influência, mas que eles próprios estão imunes, o influenciado é sempre o outro.
A presidente do PSDB-Mulher de SC acredita que é possível barrar ou reduzir o efeito dessas notícias falsas. “A resposta vai ter que ser mais rápida, entregando material de mão em mão, conversando com as pessoas, demonstrando no dia a dia, isso vai ajudar a inibir um pouco esse tipo de material sujo e degradante. Eu tenho ficado muito atenta com o que tem sido falado, com os assuntos da atualidade. Também tenho feito uma campanha pessoal, conversando com as pessoas, para tirar todas dúvidas possíveis e diminuir qualquer ameaça de ‘fake news’”, sugere.
*Com informações do Jornal O GLOBO