A participação feminina nas eleições desse ano não se alterou em relação as de 2014. Segundo informações divulgadas pelo site da Câmara dos Deputados, em 2014, elas faziam parte de 31,82% do total, ou seja, 2.271 candidaturas de 7.137. Neste ano há 2.603 candidatas, o que representa 31,64% da totalidade. O crescimento absoluto de mulheres não mudou a proporção entre homens e mulheres.
A deputada federal e Coordenadora de Articulação Política do PSDB-Mulher, Mariana Carvalho (RO), diz que ainda existe muita dificuldade em conseguir mulheres. “Eu senti dificuldade em conseguir mulheres. Muitas delas acabam não querendo deixar os seus compromissos ou a sua profissão para estar na política. Muitas mulheres que eu convidei um dos motivos que elas apresentam é o fato dos próprios companheiros não aceitarem que elas participem. ” ressalta.
O TSE tem deletado que os partidos com número inferior ao mínimo de 30% devem diminuir as candidaturas masculinas para que se equiparem. O estado com mais participação de mulheres é o Mato Grosso com 34,1%, e Roraima é o que tem menos, 28,8%.
Quase metade das candidatas possui ensino superior completo (49,6%), 11% não concluíram a faculdade. A maioria tem entre 40 a 59 anos (56,4%) e elas são mais jovens que a concorrência masculina: 3,8% dos homens tem até 29 anos, contra 7,5% das mulheres candidatas. Entre os candidatos com mais de 60 anos, 13,9% são mulheres, contra 18,9% homens. Quanto ao estado civil, existe mais candidatas mulheres solteiras, viúvas ou divorciadas do que candidatos.
Mariana expõe que gostaria que as mulheres soubessem da importância delas na participação desse processo político. “Nós precisamos desse jeito da mulher. O olhar atencioso, amoroso, carinhoso, detalhista e cuidadoso com as pessoas. Da mesma forma que cuidam dos filhos em casa, podem cuidar da sua cidade, do seu estado e do nosso país.” complementa.
*Com informações do Portal da Câmara dos Deputados