O Mapa do Acolhimento, criado em 2016, é uma plataforma exclusiva para o atendimento de mulheres vítimas de violência. O site reúne vários profissionais como, por exemplo, psicólogas, advogadas e pessoas que se dispõe a ajudar de forma gratuita o público feminino. A plataforma é gratuita e está no ar há dois anos e, até hoje, mais de 500 mulheres preencheram o cadastro em busca de ajuda. Cerca de 113 advogadas e médicas já se cadastraram como voluntárias.
A deputada federal Geovania de Sá (SC), candidata à reeleição, é a favor do uso da tecnologia para combater a violência e ressalta a importância da denúncia para que os agressores não fiquem impunes. Para ela, o aumento do número de casos em todo o Brasil é resultado da falta de políticas públicas voltadas para a conscientização da sociedade sobre a gravidade da violência contra à mulher.
“Eu acho que esse site é ótimo, principalmente para aquelas que tem medo de fazer a denúncia. Mesmo com toda a divulgação por meio de campanhas do governo, algumas ainda se sentem desprotegidas. Com essa ferramenta, com a discrição que ela garante, com certeza essas mulheres poderão ser atendidas com o sigilo necessário para que ela vença essa agressão, seja ela física ou psicológica’, observou.
O público-alvo do Mapa do Acolhimento são mulheres que encontram dificuldade no acesso ao serviço público e não tem como pagar por eles na rede privada. A vítima poderá entrar em contato por meio de um site ou redes sociais.
Em 2016, após a repercussão nacional de um caso de estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos em um baile funk, no Rio de Janeiro, os idealizadores resolveram criar a plataforma. Com o crescimento da iniciativa, os criadores decidiram abrir espaço para pessoas de outros estados participarem do projeto.
A meta da organização é que até o fim deste ano o serviço esteja disponível em todo o Brasil. Interessadas em participar como voluntárias podem se inscrever pelo site queroacolher.mapadoacolhimento.org.