Às vésperas das eleições, as tucanas do PSDB-Mulher de Mato Grosso do Sul realizaram uma roda de conversa na noite da última terça-feira (25), no Diretório do Partido, sobre a importância de ter mais mulheres na política, o aumento da participação efetiva junto ao poder e a ocupação dos espaços essenciais e importantes neste universo.
O preenchimento da cota de 30% de candidatas do partido para disputa das eleições, os problemas enfrentados para que a mulher se coloque a disposição para tal concorrência e a importância de se empenhar neste projeto também foram alguns dos temas debatidos na reunião.
Na opinião das tucanas presentes, o medo, o desconhecimento de como a política funciona, a questão do preconceito da própria mulher contra a mulher, a educação machista também são fatores que dificultam a inserção da mulher na política.
Consciente disso, a vice-presidente do PSDB-Mulher MS, Eliana Rodrigues, disse que agora é hora de ir às ruas e conscientizar as mulheres dos poderes que elas têm nas mãos.
“Nesta campanha, 52% dos eleitores são mulheres. Este é o momento de olharmos mais para nossa classe. É necessário que o discurso seja com o olhar feminino, e é por isso temos que despertar a nossa importância na política”.
A subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja, falou sobre o trabalho realizado pela sua pasta e que está disponibilizando equipes para promover rodas de conversas.
“No Estado, representamos mais da metade do eleitorado, por isso me colo à disposição para, juntas, trabalharmos as questões das mulheres de cada município para as próximas eleições”, disse.
A subsecretária falou também da importância das mulheres que trabalham com homens levarem essas pautas para serem discutidas. “O papel da mulher na sociedade precisa ser valorizado em todos os partidos políticos. Por isso defendemos mais mulheres na política para que a gente tenha mais políticas públicas para o público feminino em todas as áreas e segmentos”, completou.
Sobre a falta de ocupação da cota de 30% voltada para as mulheres, a filiada do partido Carla Cristina Franco Teixeira, explica que isso acontece porque a política é vista ainda como algo estranho.
“Como não há mulher para disputar cargos políticos se somos a maioria? Podemos administrar tantas coisas na vida, por que não a política? Porque o meio político é visto como algo tenebroso, difícil e é isso que precisamos tirar da nossa cabeça. Precisamos nos apropriar, adentrar no meio político e participar da disputa”.
Para esclarecer sobre o orçamento destinados a campanhas eleitorais, a legislação vigente, datas e obrigatoriedade, a reunião contou com a participação da assessora jurídica do PSDB-Mulher, Tarsilla Franccesca Aguero.
*Da assessoria do PSDB-MS