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Ao contrário de bancos estrangeiros, representatividade feminina nas instituições financeiras no país ainda é baixa

A representatividade feminina tem crescido dentro de bancos estrangeiros com sede no Brasil, porém, os bancos nacionais seguem sem muita participação feminina. A Coordenadora de Relações Internacionais do PSDB-Mulher, Sebastiana Azevedo (PSDB-RJ), ressaltou que é necessário abrir espaços nas políticas das instituições financeiras do Brasil para que mais mulheres ocupem espaços.

“Esta é uma situação que não vai mudar espontaneamente, precisa que tenha uma atitude na direção do banco, para que mais mulheres sejam indicadas para o primeiro escalão. Eles precisam de orientações para promover equidade de gênero”, destacou Sebastiana.

Enquanto o Goldman Sachs nomeou Maria Silvia Bastos Marques como presidente do banco no Brasil e o Credit Suisse indicou Ana Paula Pessoa para seu conselho global, instituições como o Banco do Brasil, um dos maiores do país, não possui nenhuma mulher entre seus conselheiros ou entre seus principais executivos.

Para a tucana, é preciso que o Brasil se espelhe em tais instituições internacionais para promover a representatividade feminina. “Temos que seguir o exemplo, nomear mais mulheres. Os grandes cargos são por nomeação, quem indica deve ter a iniciativa de promover a igualdade, abrir espaço para nós”, chamou a atenção.

No Brasil, apenas 7,9% das cadeiras em conselhos de 339 empresas de capital aberto são ocupadas por mulheres, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Se a mulher possuir qualquer conexão familiar com a empresa, o percentual chega a cair para 4%.