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“Estamos atentas e dispostas a agir”, diz Iraê Lucena

Arquivo pessoal de Iraê Lucena

Com ilustração de um homem sendo agredido por uma mulher na capa, o livro “A discriminação do gênero-homem no Brasil face à Lei Maria da Penha”, do juiz criminalista Gilvan Macêdo dos Santos, gerou polêmica nas redes sociais e foi criticado por movimentos femininos de todo o país. A obra teve dois lançamentos cancelados. Um deles aconteceria no salão nobre do Palácio da Justiça de Pernambuco.

A coordenadora de relações multipartidárias do PSDB-Mulher e presidente estadual do segmento feminino paraibano, Iraê Lucena (PSDB-PB), classificou como “infeliz” a tentativa de lançamento do livro e parabenizou os movimentos feministas pela rápida ação e constante atenção aos temas que dizem respeito às causas femininas.

“A Lei Maria da Penha é um marco e referência internacional de proteção às mulheres. Espero que o autor do livro possa rever os seus conceitos e que as editoras poderem a publicação deste tipo de obra”, disse Iraê Lucena.

A tucana disse ainda que nada passa sem ser percebido se o assunto é a garantia dos direitos já conquistado pelas mulheres do Brasil. “Os grupos de mulheres estão mais fortes e mais atentos”, disse a tucana.

Em seguida, Iraê Lucena acrescentou que: “Durante todo este ano, vimos manifestações como as que aconteceram contra a PEC 181, a favor da PEC 134 e tantos outros assuntos que mobilizaram as brasileiras”.

Para a tucana, as brasileiras foram atuantes não só em temas polêmicos, mas também em temas do dia-a-dia. “Estamos alertas a tudo o que acontece e dispostas a lutar em nossa defesa”, afirmou.

Segundo os dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), foram registrados 31 mil casos de violência doméstica e 1,9 mil estupros de janeiro a novembro de 2017.