Em 2016, o Brasil registrou o maior número de assassinatos da história: sete pessoas mortas por hora, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O estudo mostra que houve 61.619 mortes violentas. É o equivalente à brutalidade da bomba atômica em Nagasaki, no Japão.
Sergipe, no Nordeste, foi o estado que registrou a maior taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, seguido de Rio Grande do Norte e Alagoas. Apesar do crescimento de 3,5% em relação a 2015 no número de mortes, os governos gastaram 2,6% a menos com políticas de segurança pública em 2016. A maior redução foi nos gastos do governo federal: 10,3%.
O Anuário Brasileiro da Segurança Pública reúne dados de latrocínios, homicídios e lesões seguidas de morte, representa um crescimento de 3,8% em comparação com 2015, sendo o maior patamar da história do país.
O estado do Rio de Janeiro é o com maior número de vítimas (6,2 mil) e registrou o segundo maior crescimento na quantidade de casos, 24,3% em relação a 2015. Foram registrados 37,6 homicídios para cada 100 mil habitantes no estado.
A maior elevação no número de assassinatos ocorreu no Amapá que teve 250 casos em 2015 e chegou a 388 em 2016, uma alta de 52,1%. O Rio Grande do Norte foi o terceiro em crescimento no número de mortes (18%). Com 1,9 mil casos, o estado tem a segunda maior taxa de assassinatos para cada 100 mil habitantes no estado – 56,9.
*Com informações do Broadcast Político e da Agência Brasil