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Gestão Dilma ampliou vulnerabilidade social no Brasil

Imagem: Agência Brasil

A fragilidade social no Brasil se intensificou ao longo do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, como mostra o Atlas da Vulnerabilidade Social, plataforma de indicadores criada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No período 2000-2010, a queda anual do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) era em média de 2,7%, quase um ponto a mais contra os 1,75% registrados no governo Dilma.

O IVS mede as condições de vida da população. É desenvolvido pelo Ipea e orientado por 16 indicadores, classificados em três requisitos: infraestrutura urbana, capital humano e renda ou trabalho. Um dos fatores de maior influência na queda de desenvolvimento social brasileiro foi o agravante da crise no mercado de trabalho, principalmente pela alta taxa de desemprego registrada.

O governo falhou em cuidar para que seus investimentos no desenvolvimento social fossem bem-sucedidos, e muitos projetos sociais sofreram cortes. Muitos dos fracassos nas políticas públicas afetaram principalmente aos desfavorecidos, e também às mulheres, uma vez que muitos dos investimentos destinados à população feminina foram reduzidos.

Ouvidora da executiva nacional do PSDB-Mulher, Sandra Quezado ressaltou que tal índice de desigualdade afeta diretamente a mulher de todas as formas. “Atualmente, a mulher centraliza tudo para si, ela provê a família, ela que está envolvida na escola dos filhos, na saúde, quem cuida da economia doméstica, do alimento. Muitos dos lares hoje são chefiados por elas. Elas sentem o reflexo dessa desigualdade”, pontuou.

Para a ouvidora, o momento no país é de retrocesso em todas as esferas. “Podemos observar, por exemplo, na saúde. Muitas doenças antes dadas como extintas, agora viram epidemia. A intolerância parece ter crescido, o respeito que deveria ter sido conquistado já não existe mais”, lamentou.

A tucana lembrou o papel das mulheres na luta para que a situação seja revertida, e frisou o papel feminino dentro do PSDB. “São tempos difíceis e desafiadores, a mulher tem que mostrar mais uma vez sua incrível capacidade de se adaptar e mostrar sua força. No partido, nós estamos firmes, unidas, e firmando cada vez mais nossa luta e nosso espaço”, concluiu Sandra.

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