Em 2016, o ANIS realizou um estudo de caso percorrendo 21 municípios. Foram entrevistadas 54 mães de crianças com a síndrome confirmada ou descartada. A maioria das mulheres da epidemia de zika em Alagoas são o retrato da desigualdade social brasileira: jovens, negras ou indígenas, pouco escolarizadas, desempregadas, três em cada quatro tiveram a primeira gravidez ainda na adolescência. Quase todas são totalmente dependentes da saúde, assistência social e educação pública.
Tereza Nelma, que atua na implantação de políticas públicas para as crianças com microcefalia, ressalta que o estudo é prova de como o estado e o município estão carentes de políticas públicas que colaborem no combate ao Zika. “O vírus continuar se espalhando é assustador. É um processo complicado e, por isso, desenvolver essas políticas públicas, tanto preventivas como de auxílio, são importantíssimas. O que estiver ao meu alcance para minimizar esses dados, junto à Câmara Municipal, certamente será feito”, afirmou a tucana.
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