“Certamente, o eixo é esse que o dado está mostrando. Em abril, voltar a crescer o número de empregos criados no comércio, acompanha vários outros indicadores que nos disseram. A economia do Brasil sai da crise depois de uma crise violenta, que se iniciou exatamente a partir de 2013. É preciso, portanto, que a gente alerte para a tentativa de criação de um retrocesso. Não se pode aceitar esse retrocesso”, disse a tucana.
Com o resultado, o varejo paulista encerrou o mês de abril com mais de 2 milhões de trabalhadores formais – uma queda de 0,9% na comparação com abril de 2016. Apesar de negativa, a taxa caiu pela décima vez seguida e de forma acelerada, já que, em junho de 2016, o índice de retração do mercado de trabalho varejista paulista estava em 3,5%. Yeda Crusius defende as reformas feitas no país como fundamentais para o crescimento da economia. “A gente tem que tomar esse dado do comércio do Brasil como um alerta. Estava sim dando certo. A economia reagia e os dados eram um depois do outro positivos. Desde a queda das taxa de juros, a queda da taxa de inflação, o crescimento no setor de serviços – depois de muitos meses caindo. Então, que ele [o dado] sirva, primeiro, de celebração: estava fazendo correto no campo da economia, e que continue a fazer correto”, declarou.
Apenas farmácias e perfumarias (2,3%) e supermercados (1,6%) apresentaram crescimento no número total de empregos em abril, na comparação com o mesmo mês de 2016. Já os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículo, com retração de 4,1%, seguido por materiais de construção e lojas de móveis e decoração.