Uma das principais características de qualquer movimento social, político ou econômico é a autonomia que tem sobre outros atores sociais, políticos ou agentes econômicos.
Na verdade, esta característica é a essência da própria existência de um movimento. Sem autonomia, não há porque ele existir. Ou ele se impõe ou sucumbe as pressões de outros segmentos opositores à sua afirmação histórica.
Essa é a visão de trabalho do Secretariado Nacional do PSDB-Mulher. Nós surgirmos da luta das tucanas que há quase vinte anos conquistaram o inabalável o inquestionável direito de termos a nossa própria voz no partido e mais ainda na sociedade. Ninguém nos deu este direito. Ele foi duramente conquistado.
A recente adequação do nosso regimento interno ao estatuto do PSDB nesta semana com as indispensáveis alterações representam mais um ato na reafirmação de nossa autonomia política em relação a todas instâncias partidárias.
As adaptações darão mais independência e autonomia ao PSDB-Mulher perante os diretórios nacional e estadual para que as mulheres possam agir com mais com mais liberdade de ação.
É um avanço importantíssimo do secretariado como órgão efetivo, dinâmico, atuante e que se integrará ainda mais ao partido com maior autonomia e independência.
Não abrimos mão disso e os recentes episódios políticos com o secretaria estadual do PSDB-Mulher de Tocantins nos alertam para a necessidade de estarmos vigilantes e coesas contra qualquer tipo de tentativa de interferência político-partidária.
Temos autonomia que se estende aos secretariados estaduais e municipais para definir seus rumos, suas ações que tem que ser respeitadas pelas outras diretoria s partidárias.
Qualquer tentativa de interferência por qualquer que seja razão política sem nenhum respaldo estatutário ou regimental será repudiada pelo Secretariado Nacional.
Quem decide nosso destino somos nós mesmas. Se mexer com uma de nós, mexeu com todas!
*Solange Jurema é ex. Ministra do governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Secretariado Nacional da Mulher-PSDB