O Secretariado de Mulheres do PSDB paulista se reuniu neste sábado, 26 de novembro, para avaliar o trabalho em 2016 e promover uma confraternização entre membros de todo o estado. Cerca de 350 mulheres participaram do encontro, que contou também com a presença do presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias, da presidente nacional do PSDB Mulher, Solange Jurema, e da futura secretária de Direitos Humanos de São Paulo, vereadora Patrícia Bezerra, entre outras lideranças.
Nancy Thame, presidente do Secretariado do PSDB Mulher SP, afirmou que este é o momento em que há um forte movimento do feminino. “A mulher está cada vez mais presente. E temos de participar pensando em agregar e em galgar espaços, afinal somos 51% da população e representamos 45% dos filiados do PSDB”, afirmou.
Segundo ela, a sociedade está longe dos partidos. “Vivemos um momento de uma nova democracia, com acesso a tecnologia e isso muda completamente o jogo da política”, disse, ressaltando que os partidos brasileiros, inclusive o PSDB, foram feitos por homens e para homens. “É preciso que entremos neste jogo. Não dá para ter partido e falar de participação sem jovens e mulheres”, afirmou.
Pedro Tobias, presidente estadual do PSDB, defendeu que as mulheres se organizem para ocupar espaços nas executivas do partido, que serão escolhidas em eleições no ano que vem. “Ninguém cede espaço para ninguém. É preciso conquistar. Sei disso, pois sou libanês, cheguei ao Brasil e em cinco anos já tinha sido eleito vereador. Conquistei isso com meu trabalho”, disse.
Tobias defendeu que mulheres e homens trabalhem em conjunto e tenham participação paritária. “Somos todos iguais”, afirmou. E concluiu com um recado: “na minha vida tudo que conquistei foi com trabalho, trabalho e trabalho. Só existe esta palavra e nada é mais forte que isso. Por isso, no meu dicionário não existe derrota, posso até perder uma ou outra batalha, mas sempre venço a guerra.”
Paridade
A vereadora Patrícia Bezerra, que falou em nome do prefeito eleito da capital, João Doria, resumiu a luta da mulher em uma palavra: paridade.
“Vocês têm aqui meu compromisso: a partir de 1º de janeiro vamos reverter esse quadro de desigualdade nem que seja na unha!”, disse.
Segundo ela, a batalha feminina ainda será dura até que a representação da mulher na sociedade e na vida política seja equivalente. “Somos 51% da população, mas não temos essa representação na Câmara Municipal, por exemplo”, afirmou, explicando que hoje, dos 55 vereadores paulistanos, apenas cinco são mulheres. Em 2017, serão 11 mulheres.
“Precisamos correr, falar e inspirar. E não podemos retroceder. Temos de avançar e capacidade para isso não nos falta”, concluiu a futura secretária municipal.
Educação como prioridade
A presidente nacional do PSDB Mulher, Solange Jurema, afirmou que considera a educação como prioridade absoluta dentre as políticas sociais.”Qualquer política social sem embasamento na educação não funciona”, disse. “A marca do PSDB tem de ser essa, educação, começando por creches e ensino fundamental de qualidade. Somente isso vai sustentar o desenvolvimento do país a longo prazo”, concluiu.
“Somos a maioria da população. Isso quer dizer que também as mulheres brasileiras optaram pelo PSDB. A resposta do nosso partido (aos votos que recebeu) terá de ser espetacular, caso contrário esse crédito que veio das urnas será retirado. As pessoas não querem apenas responsabilidade fiscal. O povo quer serviços públicos de qualidade”
*Do site do PSDB-SP