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Um em cada três beneficiários do Minha Casa Minha Vida está com pagamento do imóvel atrasado

Luziânia-GO. 14/03/2016. Foto: Bruno Peres/Min. Cidades. Unidades habitacionais do Parque Jardim São Paulo, entregues pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Minha CasaMinha-Vida FOTO Bruno Peres MCidadesBrasília (DF) – A crise econômica sem precedentes desencadeada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff atingiu com força os beneficiários da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que contempla as populações mais carentes do país. Quase um em cada três beneficiários está com o pagamento do seu imóvel atrasado. A inadimplência, que em setembro de 2014 era de 22,5%, chegou a 32,3% em setembro deste ano. As informações são de reportagem veiculada nesta quarta-feira (16) no Jornal da Globo.

A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida é destinada a famílias com renda mensal de até R$ 1.800. O governo subsidia até 90% do valor do imóvel, as prestações pagas pelo beneficiário devem ser quitadas em até 10 anos, e não podem passar de R$ 270.

Para o ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB), a inadimplência pode ser explicada por outros fatores, além da questão econômica ou do desemprego. “O percentual em torno de 30% é algo que nos faz crer que há outros fatores além disso. Agora é trabalhar em uma campanha educativa para buscarmos reduzir esse percentual de inadimplência. Obviamente, há a responsabilidade também daqueles que foram beneficiados em contribuir com esses mínimos valores que ajudam também, de alguma forma, na manutenção do programa”, disse.

Bahia, São Paulo e Minas Gerais são os estados com o maior número de devedores. Em todo o país, são quase 236 mil pessoas com pagamentos atrasados. Nesses casos, a orientação da Caixa é que as famílias procurem a agência mais próxima e tentem renegociar suas dívidas. Por lei, quando o dono acumula três ou mais parcelas sem pagar, o banco pode executar a dívida e tomar o imóvel.

Assista AQUI a reportagem do Jornal da Globo.