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Pesquisa do IBGE mostra como a escolaridade dos pais influencia os filhos

1105-sala-de-aula-escola-lindolfo-collor-pf-0009-1024x683Mais de 51% dos brasileiros com idade superior a 25 anos avançaram na escolaridade em relação aos pais. Apesar do desempenho positivo, o salto é menor diante da escolaridade da família. A constatação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, por meio de uma pesquisa da mobilidade sócio-ocupacional, divulgada nesta semana. O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) avalia o desempenho da educação brasileira nos últimos anos.

“Falar a respeito da educação brasileira, não dá pra ser simplista. Isso é uma questão que me parece cientificamente consensual. O que reforça a necessidade de de melhorar a qualidade da escola pública. Porque a escola pública é aquela que o Estado brasileiro se obriga a propiciar um conjunto para a população brasileira. E nos últimos dez anos, a curva de proficiências de melhorias na educação, praticamente não se movimentou. A educação brasileira hoje está na UTI”, disse.

Rogério Marinho ainda criticou o slogan de “Pátria Educadora” do governo petista. Para ele, o PT investiu apenas em marketing e atrasou o desenvolvimento da educação brasileira.

“Pátria Educadora, na verdade, era um marketing. Foi demonstrado que era uma fraude. O governo do PT se preocupou muito mais em trabalhar doutrinação em sala de aula, em formar novos militantes políticos, em trabalhar na questão de forma superlativa, do que fazer o que eu tô colocando anteriormente. Ou seja, rediscutir a educação para implantar a qualidade da educação do Brasil”, afirmou o parlamentar.

Entre aqueles cujos pais não tinham instrução, 63,6% se mantiveram no mesmo nível ou conseguiram apenas começar o ensino fundamental, mas sem chegar à conclusão. Apenas 4% conquistaram um diploma universitário. No geral, um quinto (20,8%) das pessoas se manteve sem avanço frente aos pais, enquanto 3,9% regrediram.