“É um avanço considerável. Vai permitir que nós possamos, de fato, diminuir esse número excessivo de partidos. Não existem 36 linhas ideológicas diferentes que não possam estar acomodadas em poucas agremiações partidárias”, disse.
Além da cláusula de desempenho, a matéria trata da extinção de coligações partidárias a partir de 2020, também para eleições legislativas. Nesse caso, a PEC recomenda a adoção do sistema de federação de partidos, para não prejudicar as legendas menores. Pela regra, os partidos permanecem juntos ao menos até o período de convenções para eleições subsequentes. Dalírio Beber destaca que a proposta garante a organização de partidos com real representação na sociedade. Para o tucano, é mais uma ferramenta que aprimora o processo eleitoral.
“O estabelecimento de uma proibição da celebração de coligações na eleição proporcional é extremamente benéfica. Há o aprimoramento do processo eleitoral ao fazer que os partidos tenham que praticar internamente sua democracia e organização, mostrando estarem capacitados para sozinhos poderem disputar cadeiras nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas a na Câmara Federal”, destacou Beber.
A PEC da Reforma Política deverá ser votada no dia 9 de novembro no Senado. Nesta terça-feira, deputados federais iniciarão o debate sobre o tema após a instalação na Câmara da Comissão Especial da Reforma Política.