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Governo Dilma deixou 25% das obras de saneamento básico do PAC paralisadas

São Gonçalo - RJ, 11/09/2013. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos para implantação da Linha 3 do Sistema Metropolitano do Rio de Janeiro - PAC 2 Mobilidade Urbana, em São Gonçalo. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Cerca de 25% de um total de 340 obras de saneamento básico em grandes cidades do país, e que têm recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estão paradas ou nem foram iniciadas. O levantamento é do Instituto Trata Brasil, que mostra que o excesso de burocracia, falta de  coordenação entre prefeituras e os governos estaduais estão entre os principais motivos para a paralisia.

O levantamento também mostrou que a Região Norte é a que menos avança. O percentual de obras concluídas em 2015 é o mesmo de 2014: 38% de água e 25% de esgoto. Mesmo no Sudeste, é baixa a fatia das obras finalizadas, como revela reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal O Globo.

As obras foram contratadas a partir de 2007, quando foi lançada a primeira versão do programa. No PAC 1, todas as obras já saíram do papel, mas apenas 55% foram concluídas. No PAC 2, cerca de 28% sequer foram iniciadas. O estado que mais tinha obras paradas no fim de 2015 era São Paulo, seguido por Distrito Federal e Rio de Janeiro.

Na avaliação do deputado federal Rocha (PSDB-AC), a ineficiência do governo petista inviabilizou a execução do PAC.

“Quando o então presidente Lula apresentava a candidata dele, na primeira eleição dela, ele apresentava ela como ‘mãe do PAC’. E apresentava ela também como ‘gerentona’. Na verdade, a Dilma se mostrou alguém incompetente e incapaz de administrar o país. Mas, mais que isso, de administrar tudo e qualquer coisa que ficou sob a responsabilidade dela. As obras do PAC hoje são investigadas em todos os estados com fortes indícios de corrupção. Sempre beneficiando as grandes empreiteiras que são citadas na Operação Lava Jato.”

 O deputado Rocha acredita que a retomada das obras é possível com um novo governo, e criticou a falta de investimentos na região Norte do país durante o governo do PT.

“Eu acho que nós temos tudo para retomar essas obras, mas agora de forma racional. O que o governo federal fez na época do então governo Dilma foi prometer demais. E foi além da capacidade do Estado de executar a obra. Agora, a região Norte, de fato, é  a região mais atrasada nessa área porque nunca foi vista como prioridade pelo governo federal. Principalmente, pelo governo do PT.”

Clique aqui para ler a íntegra da reportagem do jornal O Globo.