Após prorrogar o Mais Médicos por três anos, o governo federal renovou, nesta segunda-feira, o acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde que regulamenta o programa com profissionais cubanos. O contrato que manterá os atuais serviços nos próximos três anos foi assinado pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, que aproveitou a ocasião para ressaltar o comprometimento da pasta em fortalecer a atuação de brasileiros no Mais Médicos. O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), classifica como responsável a medida do governo, que manteve o convênio para garantir assistência à população.
“Quando se fala de saúde, é impossível ficar contra a presença de médicos, seja de qual for a nacionalidade. Portanto, o programa Mais Médicos vem para fazer um reparo no gargalo da nossa administração pública”, declarou.
Pedro Cunha Lima também ressalta a importância da renovação do quadro, já programada para este ano. Os médicos cubanos que completaram três anos de atuação no programa Mais Médicos serão substituídos por novos profissionais a partir de novembro. Já em 2017, a meta é ampliar a participação dos brasileiros com a oferta de pelo menos quatro mil vagas nos próximos anos. Com as devidas correções, o deputado acredita que o presidente Michel Temer fará pela saúde o que não foi feito pelo governo do PT: um aprimoramento do setor.
“O que se busca é fazer correções para que haja um aprimoramento dessa oferta, seja com a presença de mais brasileiros, que sem sombra de dúvida conseguem perceber mais a circunstância local, seja com outros reparos que, ao longo da gestão, serão efetuados para que haja essa otimização de um programa tão importante como esse”, acrescentou o tucano.
O acordo também contempla a possibilidade de permanência dos médicos cubanos que tenham se casado formalmente ou que tenham reconhecido união estável no Brasil.