“Esses dados do Ibmec mostram que a herança deixada pelo descalabro econômico do PT não afetou somente governos, prefeituras e estados, mas afetou o coração das empresas. A herança do governo do PT, que desarranjou a economia como um todo, fez com que a taxa de juros fosse lá para cima e desaqueceu a economia, causando um enorme prejuízo às empresas”, afirmou.
Com a baixa geração de caixa, a prioridade das empresas agora é equacionar as dívidas e evitar a falência. Consequentemente, os investimentos despencam, o que contribui também para o aumento do desemprego. Eduardo Cury aponta que uma das saídas para a crise é apostar na recuperação da iniciativa privada, diminuindo o peso do governo e reacendendo a economia.
“O novo governo precisa aprovar reformas rapidamente para que o governo diminua o seu tamanho e possa caber no bolso das pessoas. Dessa forma, a economia e as empresas vão poder voltar a contratar, e nós saímos mais rapidamente dessa crise. Na verdade, quem pode reacender a economia é a iniciativa privada. Para isso, o governo precisa deixar de ser um peso para ela”, disse o deputado.
A pesquisa mostra também o avanço de outros índices negativos. A alavancagem – relação entre dívida e geração de caixa – cresceu de 36%, em 2010, para 109% no primeiro semestre deste ano. O endividamento do conjunto de companhias levantado pelo Cemec entre 2010 e 2015 teve um salto de 173%, para R$ 1,9 trilhão.