Embora não seja a primeira mulher a presidir o STF, honra que coube à ex-ministra Ellen Gracie, Cármen Lúcia assume a presidência com a pauta cheia de matérias de interesse das mulheres, tais como: se as mulheres têm direito a uma pausa de 15 minutos antes das horas extras. A ministra defende o fim dos partos dentro dos presídios e já pediu urgência às autoridades na prestação de informações sobre o processo que discute o aborto para mulheres infectadas pelo vírus da zika.
Discreta, austera e sensível aos problemas sociais femininos, durante tanto tempo colocados em segundo lugar no mundo jurídico brasileiro, a presença da ministra Cármen Lúcia traz alento e otimismo às brasileiras. Boa sorte, presidente!