Natal aparece como uma das três, entre cada quatro cidades do país, que não são eficientes no uso dos recursos disponíveis para as áreas básicas de saúde, educação, saneamento e receita total, segundo Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F) divulgado pelo Datafolha. O estudo coloca Natal como a 1.363º cidade do país em eficiência relacionada ao uso dos recursos disponíveis para áreas básicas.
Com uma avaliação de 0,498, Natal está longe das primeiras colocações. A cidade melhor posicionada no ranking é Cachoeira da Prata (MG) com 0,656, segundo critérios e análises dos resultados do REM-F. A capital potiguar aparece numa posição indesejável no ranking não apenas em nível nacional, mas também está longe de ter um desempenho aceitável em relação aos índices locais. Entre as cidades do Rio Grande do Norte, Natal fica numa desastrosa 100º colocação, atrás de pequenas cidades como Jardim do Seridó, Santa Cruz, Riachuelo e Lucrécia – as quatro primeiras colocadas no estado quanto à eficiência.
De acordo com a socióloga e candidata à Prefeitura do Natal, Márcia Maia (PSDB-RN), mesmo em razão das dificuldades financeiras vividas pelos municípios, o gestor precisa buscar alternativas para otimizar a máquina pública. A tucana destaca, inclusive, a posição de cidades menores do estado e o desempenho, mesmo com muitas delas dependendo exclusivamente do Fundo de Participação Municipal (FPM) para realizar investimentos.
“Não é possível que uma cidade como a nossa, capital, com um enorme potencial econômico, com diversas fontes de arrecadação não consiga alcançar um melhor desempenho, especialmente no gasto público, mesmo diante do cenário econômico atual no país. É preciso ser eficiente no gasto, para prestar um serviço eficiente à população”, afirmou Márcia.
Numa escala de 0 a 1, só 24% das cidades ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser consideradas eficientes. Pesquisa nacional do Datafolha mostra que só 26% dos brasileiros aprovam a gestão de suas prefeituras. Para obtenção do ranking de eficiência no gasto, os componentes são somados e depois divididos pela receita per capita de cada cidade. O levantamento cobre 5.281 municípios (95% do total) e se utiliza dos dados mais recentes disponíveis para uma base dessa dimensão.
*Da Assessoria de Imprensa da candidata Márcia Maia