Brasília (DF) – Um dos legados da presidente afastada Dilma Rousseff, a crise econômica que assola o país, atinge os brasileiros da forma mais perversa: tirando sua renda e seu emprego. A parlamentares da Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (24) que, para os 10% mais pobres do país, a taxa de desemprego já chega a 20,6%, enquanto que, para os 10% mais ricos, o indicador fica em 1,9%. Os números comprovam a contradição entre o discurso e a prática da péssima gestão da petista no comando do país.
De acordo com a coluna da jornalista Miriam Leitão, no jornal O Globo, Meirelles e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, traçaram o tamanho da crise provocada internamente pela política econômica que levou à desorganização fiscal. Eles constataram que o Brasil perdeu, em três anos, 16% de Produto Interno Bruto (PIB) per capita devido ao que eles chamam de “crise sem precedentes”. Em 2013, o indicador era de R$ 30,5 mil. Hoje, já caiu para R$ 25,7 mil.
Segundo Meirelles, a proposta do governo é que, nos próximos 20 anos, a expansão dos gastos não seja superior à inflação e que isso valha para os três poderes, o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Na avaliação do ministro, para combater a crise econômica, “a melhor política social é a criação de empregos”. Meirelles e Dyogo explicaram que para sair da crise é preciso restabelecer a confiança, e para isso é fundamental dar um horizonte de controle das despesas públicas.
“Mais de 50% das despesas do governo federal são para o pagamento de aposentadorias, pensões, benefícios previdenciários. Já o investimento é 3% das despesas. A nossa dívida este ano vai passar de 70% e pela trajetória atual não há um ponto no qual ela para de crescer”, ressaltou Dyogo.
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